Nesta quarta-feira (21), completa um mês que a adolescente Bruna Santana Mendes, de 16 anos, natural do município de Serra Preta, que desapareceu em Feira de Santana após sair do shopping Boulevard, foi encontrada morta dentro de sacos de ração animal em um terreno baldio no bairro Jardim Cruzeiro.
Dois suspeitos de envolvimento no crime estão presos desde o dia 23 de fevereiro e a Polícia Civil de Feira de Santana continua o trabalho de investigações na tentativa de elucidar o assassinato da jovem. Segundo o delegado Fabrício Linard, titular da Delegacia de Homicídios, o caso é complexo, trabalhoso e a investigação é árdua. “Estamos tratando com dedicação, muito afinco e responsabilidade”, acrescentou em entrevista ao Acorda Cidade.
O delegado observou que no dia 23 de fevereiro, dois dias após ter sido encontrado o corpo de Bruna, duas pessoas foram presas e estão na carceragem de Polícia Civil sob o regime de prisão temporária. O prazo da prisão temporária vence após 30 dias, podendo haver a renovação dessa prisão por mais 30 dias. Pode ocorrer ainda um pedido de prisão preventiva sem um prazo determinado e este é solicitado quando o caso investigado é dado por concluído.
“As investigações amadureceram, se desenvolveram e optamos de não ficar divulgando para mídia, nem passando para a sociedade, nem mesmo a familiares, os pormenores da nossa investigação para não atrapalhar. Vamos manter essa postura até o final. Até quando pelo menos avaliarmos que podemos divulgar uma coisa que não atrapalhe o resultado do nosso trabalho. O que nós temos a dizer é que os trabalhos estão caminhando”, relatou ao Acorda Cidade.
Quem matou Bruna?
Fabrício Linard ressaltou que está circulando nas redes sociais uma imagem com a pergunta: “Quem matou Bruna?” e o númerondo telefone da Coordenadoria de Polícia Civil de Feira de Santana e outros números para fazer denúncias. Segundo ele, o material não foi produzido pela polícia e nele não consta nenhum brasão ou emblema de identificação da instituição.
Ele afirmou que o cartaz pode ser interpretado com várias leituras e inclusive ter sido veiculado por suspeitos e familiares de pessoas envolvidas no crime, no intuito de atrapalhar as investigações.
“São muitas forças atrapalhando as investigações. Correntes negativas e muita gente trabalhando contrário”, pontuou. O delegado Fabrício Linard declarou que a polícia não está de braços cruzados e há quatro investigadores trabalhando no caso.
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