Educação Bahia
Estudantes de Araci trabalham na criação de protótipo não invasivo para controle glicêmico de diabéticos
Eles fazem o curso técnico de nível médio em Análises Clínicas, no Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) do Sisal II. O post Estudant...
26/01/2022 15h30
Por: Correio Fonte: Secom Bahia
Foto: Divulgação

Com a finalidade de promover uma alternativa mais confortável ao paciente diabético, voltada ao automonitoramento constante de seus níveis glicêmicos, os estudantes do curso técnico de nível médio em Análises Clínicas, do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) do Sisal II, localizado em Araci, estão trabalhando no projeto ‘Protótipo não invasivo para controle glicêmico a partir do fluido salivar’.

O projeto conquistou o 1º lugar na categoria ‘Ciências Exatas e Engenharia’ e venceu as categorias ‘Reconhecimento Científico: Menção Honrosa’ e ‘Reconhecimento Científico: Projeto Inovador’, na 9ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA), realizada de forma on-line, em dezembro de 2021.

A estudante Isla Santana, 17, destacou a importância de participar do projeto. “Além de desenvolver um método confortável, a ideia do projeto surgiu também da possibilidade de conseguir ajudar as pessoas diabéticas que não possuem uma estabilidade financeira, já que os dispositivos mais usuais de automonitoramento glicêmico costumam ter um valor um pouco elevado. Ter a oportunidade de contribuir com a Ciência e atuar em algo que traz benefícios à saúde pública e que pode melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas não têm preço”.

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Flávio Rafael de Oliveira, 17, que também atua na pesquisa, comentou obre o diferencial do projeto. “É de extrema importância haver uma alternativa confortável e mais natural para as pessoas diabéticas e, por isso, estamos tentando dar a simplicidade de volta à vida dessas pessoas. Para mim, não existe prêmio melhor que possa dar essa contribuição à sociedade. Queremos que nosso protótipo seja democrático e que todas as pessoas que têm diabetes possam ter acesso a ele. A Ciência existe para isso, para o bem da humanidade e tem como objetivo melhorar a vida das pessoas. Poder contribuir para esse objetivo é como um presente, o melhor que eu poderia pedir”.

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Já a orientadora Pachiele Cabral ressaltou o alcance social do projeto. “A pesquisa está possibilitando colocar em prática os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Orientar o trabalho é uma oportunidade ímpar, por toda a sua relevância social em possibilitar qualidade de vida aos indivíduos diabéticos ao conseguirem medir seus índices glicêmicos a partir da saliva, não havendo necessidade de furos na derme, diariamente, na coleta de sangue”.

Fonte: Ascom/SEC