A munição utilizada pelos criminosos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) com tiros de uma pistola calibre 9mm na quarta-feira (14) é de lotes vendidos para a Polícia Federal de Brasília em 2006. De acordo com a perícia da Divisão de Homicídios, o lote de munição UZZ-18 é original, ou seja, ela não foi recarregada.
A polícia chegou a essa conclusão após a perícia feita nesta quinta-feira (15). Agora, as polícias Civil e Federal vão iniciar um trabalho conjunto de rastreamento. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime. As informações foram obtidas com exclusividade pelo RJTV 1ª edição nesta sexta-feira (16).
Segundo a investigação, os lotes de munições foram vendidos à PF de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822.O carro modelo Cobalt, com placa de Nova Iguaçu, que foi usado pelos assassinos para matar a vereadora Marielle, era clonado. Segundo a polícia, o veículo original foi localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, mas os agentes continuam fazendo buscas para encontrar o carro clonado.
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