Profissionais são atualizados sobre atendimento aos pacientes com doença falciforme
A falta conhecimento sobre a doen?a falciforme ? considerado o principal problema em rela??o ao atendimento desses pacientes nas Unidades de Pronto...
19/04/2022 às 17h55
Por: Correio Fonte: Prefeitura de Feira de Santana - BA
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A falta conhecimento sobre a doen?a falciforme ? considerado o principal problema em rela??o ao atendimento desses pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policl?nicas do munic?pio. Por isso, nesta ter?a-feira, 19, profissionais que atuam nas urg?ncias e emerg?ncias foram sensibilizados quanto ao acolhimento de pessoas com a doen?a.
Em Feira de Santana, 560 pacientes s?o atendidos atrav?s do Centro Municipal de Pessoas com Doen?a Falciforme, mantido com recursos pr?prios da Prefeitura de Feira de Santana . A unidade oferece tratamento multidisciplinar, realizado por m?dicos, enfermeiros, nutricionista, psic?logo e assistentes sociais, ofertando consultas com hematologista, hematopediatra, cl?nico geral e exame de doppler transcraniano, que avalia por ultrassonografia a velocidade do fluxo de sangue nas principais art?rias do c?rebro, podendo reduzir as chances de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
"? um atendimento completo, mas ? ambulatorial. No momento que esse paciente precisa de um acompanhamento na urg?ncia e emerg?ncia, ele precisa de um protocolo espec?fico, que atenda as especificidades das crises ?lgicas", explica a coordenadora do Centro Municipal de Pessoas com Doen?a Falciforme, Luciana Brito.
A programa??o teve tamb?m palestra da m?dica Hematologista, Anna Paloma Martins Rocha, debatendo sobre a fisiopatologia da doen?a falciforme em crises ?lgicas na unidade de urg?ncia e emerg?ncia. Na sequ?ncia, a enfermeira p?s doutora em Enfermagem e docente da Universidade Estadual de Feira de Santana, Evanilda Carvalho, falou sobre o acolhimento e classifica??o de pessoas com doen?a falciforme: racismo e estigma.
"As pessoas ainda sofrem discrimina??o quando procuram os servi?os de sa?de, em fun??o do desconhecimento dos profissionais. Por isso, devemos falar sobre a doen?a no ponto de vista fisiopatol?gico e tamb?m suas implica??es sociais, visto que o racismo e a discrimina??o criam obst?culos ao aceso dessas pessoas a um cuidado qualificado", destaca Evanilda.
A capacita??o foi realizada pela Secretaria Municipal de Sa?de por meio da coordena??o de UPAs e policl?nicas, em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e reuniu mais de 100 profissionais da ?rea, como a enfermeira Mariuxa Portugal.
"As pessoas desconhecem as singularidades da doen?a e, muitas vezes, estigmatizam aquele paciente. Quando entendemos o processo da doen?a, passamos a refletir mais sobre a dor do outro e como tratar essas pessoas da maneira mais adequada", reflete.
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