A reunião do Conselho Municipal de Cultura realizada na manhã desta quarta-feira, 21, no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo foi remarcada devido a falta de quórum. O objetivo era reunir representantes do poder público e social para discutir demandas do segmento cultural. Contudo, sem a quantidade mínima de votantes o conselho não pôde decidir pautas importantes.
“Infelizmente, nos reunimos mais uma vez e nos deparamos de forma reincidente com a ausência de diversos conselheiros, fazendo com que, devido a falta de quórum, essa reunião precise ser remarcada”, expressou o presidente interino da Fundação Egberto Costa, Jairo Carneiro Filho.
A próxima reunião está marcada para o dia 19 de outubro, no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, às 10h15.
POPULAÇÃO PODE PARTICIPAR
Além da ausência de alguns conselheiros, outras cadeiras estão vazias, e a falta de representantes também prejudica o andamento dos votos. Segundo o representante da cadeira de Teatro e vice-presidente do Conselho de Cultura, Lion Guimarães, a comunidade feirense pode ajudar a compor os lugares ausentes.
“Temos muitas coisas importantes para decidir, mas é necessário que o Conselho esteja completo e com pessoas dedicadas, então apelamos a sociedade civil que se integre e que essas cadeiras estejam preenchidas com pessoas comprometidas em ver a mudança na nossa cidade”, salientou o vice-presidente.
Para fazer parte do Conselho Municipal de Cultura, pessoas que fazem parte de algum segmento artístico como dança, audiovisual, cultura popular, identidade de diversidade, matriz africana, memória e preservação, música e teatro, podem se inscrever através deste link ( CLIQUE AQUI ).
São duas categorias de inscrição: "candidato", para aqueles que desejam atuar como conselheiros, e "eleitor", para quem deseja apenas votar nas eleições do Conselho. O trabalho é voluntário e visa o fomento cultural.
“É importante salientar para a sociedade feirense a importância desse Conselho, principalmente na iminência da liberação de dois recursos: as leis Aldir Blanc II e Paulo Gustavo. Então a sociedade precisa mobilizar e cobrar seus representantes a participação para efetivarmos decisões importantes”, diz o representante da cadeira de Música, Paulo de Tácio.
A representante da cadeira de Matriz Africana, Lourdes Santana, destacou que sem os votos, a cidade não será contemplada com recursos. “Estamos esperando passar a época de eleição para receber os recursos da lei Aldir Blanc II, mas se vir para Feira, teremos que devolver por falta desse quórum. É muito triste tentar avançar, o Conselho existe, mas falta comparecimento dessas pessoas”, pontuou.
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