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GDF incentiva projeto para transporte de material biológico por drone

O Programa DF Inovador, da FAP-DF, uniu Fiocruz e startups do Distrito Federal para a construção do protótipo que promete revolucionar o trabalho d

05/10/2022 às 17h30
Por: Correio Fonte: Agência Brasília
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SAULO MORENO
SAULO MORENO

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), por meio do Programa DF Inovador, em conjunto com a Universidade de Brasília (UnB) e o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), fomentou a proposta desenvolvida pela pesquisadora Izabela Gimenes (Fiocruz), em parceria com a startup H4andsLab. O edital concedeu ao projeto da Fiocruz Brasília um incentivo de R$ 50 mil para a construção de um protótipo de drone viável e funcional.

A ideia da pesquisadora Izabela Gimenes utiliza o drone para o transporte do material biológico colhido no campo, como sangue ou órgãos para transplante, até o laboratório | Foto: Divulgação/FAP-DF
A ideia da pesquisadora Izabela Gimenes utiliza o drone para o transporte do material biológico colhido no campo, como sangue ou órgãos para transplante, até o laboratório | Foto: Divulgação/FAP-DF

A ideia de se criar um drone para transportar material biológico surgiu com a dificuldade vivenciada por Izabela para realizar suas pesquisas. A pesquisadora conta que muitos trabalhos se tornavam inviáveis devido à distância do ponto de coleta até o laboratório, custo e dependência de transporte institucional.

Para solucionar de forma prática essa questão, a pesquisadora da Fiocruz formou uma parceria com a startup H4andsLab, por intermédio do Programa DF Inovador, da FAP-DF. O objetivo do programa é promover a inovação e transformação digital de organizações públicas e privadas do Distrito Federal e RIDE, unindo pesquisadores e startups para a criação de projetos que possam gerar melhorias para a sociedade.

O protótipo foi construído e testado sem material biológico e percorreu uma distância de 8 km em menos de 20 minutos, algo que demoraria 40 minutos se o trajeto fosse feito por transporte tradicional. Além disso, houve uma redução no custo do deslocamento em 28%. Ambas reduções são significativas e podem promover transformações no que diz respeito ao transporte de sangue e órgãos para transplante, como informa o CEO da H4nds, Luis Eduardo Ludgero.

A segunda fase dos testes será feita incorporando o trabalho da pesquisadora da UnB Olga Machado, que transportará material biológico para realizar o estudo de vigilância genômica para monitoramento de casos de tuberculose associados à covid-19. Caso o teste seja bem sucedido, o projeto seguirá para novas etapas.

*Com informações da FAP-DF

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