A construção da Escola Classe (EC) 203 do Itapoã chegou à fase de acabamento hidráulico e elétrico na terça-feira (4). A unidade de ensino recebeu investimento de R$ 8.389.197,25 e atenderá, no próximo ano letivo, mais de 1,2 mil alunos.
Com 4,4 mil m² de área construída, a estrutura terá 12 salas de aula, sala de reforço e de artes, laboratórios de informática e ciências, auditório, biblioteca, refeitório, cozinha e depósito de gêneros alimentícios, secretaria, sala de direção e de apoio, sala de professores e servidores, oito banheiros, parquinho, área para horta, quadra coberta, guarita e estacionamento com 30 vagas.
“É uma escola voltada para o esporte e ecologicamente correta, com bicicletário para os alunos poderem guardar suas bicicletas em segurança, e também com reúso de água, conforme normatização ambiental. É uma escola preparada para o futuro”, afirma o chefe do Departamento de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Carlos Alberto Spies.
O aporte implementado na unidade é fruto de um convênio entre a Secretaria de Educação (SEE), a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e a Novacap. Foram gerados 100 empregos diretos e 150 indiretos.
Educação como prioridade
Além da EC 203, estão em construção as unidades de ensino básico EC 401 e EC 502, localizadas no Itapoã Parque. A obra é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), junto à SEE. Cada escola recebeu R$ 9.454.218,73 de investimento, terá 17 salas de aula e capacidade para receber 1,3 mil alunos.
Segundo o administrador regional do Itapoã, Raimundo Paz, os equipamentos públicos foram desenhados para reduzir o déficit de vagas existente na cidade. “O governo tem trabalhado muito para trazer as crianças que estão estudando fora para perto das suas casas, trazendo menos preocupação aos familiares”, afirma.
A atendente de lanchonete Lindalva Nery dos Santos é uma das pessoas que não vê a hora da inauguração das novas unidades. Mãe de quatro filhos, de 3, 5, 11 e 12 anos, ela vive momentos diários de preocupação com a segurança da prole, já que todos – exceto o caçula – estudam no Paranoá e precisam pegar ônibus para frequentar as aulas.
“Na época eu morava lá e ficava mais perto de casa; aí, quando nos mudamos para cá, não tinha vaga”, conta ela. “Vai ser bom ter uma escola perto de casa, muito mais fácil para a gente, porque eu trabalho o dia todo.”
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