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Santo Estêvão, BA
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seagri) executou a pavimentação de um trecho da via de acesso à Escola Classe Córrego das Corujas, no Sol Nascente/Pôr do Sol. A ação, que teve apoio do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), atingiu área vicinal equivalente a 1 quilômetro, com o objetivo de aumentar a segurança e conforto de estudantes e docentes.
O subsecretário de Desenvolvimento Rural, Odilon Vieira Júnior, afirma que a estrada estava com diversos desníveis prejudiciais ao tráfego tanto em períodos de chuva quanto nos de estiagem. “Na época da seca, os carros escorregavam por causa do pó e, durante as chuvas, não passavam por causa da lama”, alega.
Segundo Vieira Júnior, o foco foram os trechos mais íngremes da via, além da área próxima à escola. A pavimentação foi feita com resíduos de construção civil (RCC), cedidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e polímeros (produto sustentável que estabiliza o solo e outros materiais) doados por uma empresa do Rio de Janeiro. O DER cedeu a frota de caminhões, e o trabalho foi concluído em 15 dias, com a participação de dez pessoas.
“A estrada estava completamente esburacada por causa do tráfego de caminhões e carros, o que é um problema para a segurança de todos que passam por aqui. Então, primeiro corrigimos as imperfeições da estrada, tirando os desníveis, e depois, aplicamos o RCC e o estabilizador, que criaram uma capa no solo, semelhante ao asfalto”, comenta o subsecretário.
O administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Antônio José da Silva, afirma que a melhoria no acesso à escola era uma demanda antiga de toda a comunidade e que deve gerar impactos positivos a cada um dos moradores e frequentadores da área. “A pavimentação da estrada traz mais qualidade de vida e segurança para moradores, para os estudantes e até para o próprio GDF, na questão do policiamento, por exemplo”, completa ele, sobre a expectativa de que a entrada de viaturas na área rural seja facilitada.
A Escola Classe Córrego das Corujas recebe, diariamente, 87 alunos do 1º ao 5º ano em período integral. De acordo com a diretora da unidade, Sheila Medeiros, a situação ruim da estrada era sinônimo de preocupação aos estudantes e professores.
“Já houve dias em que, se chovia, deixávamos o ônibus para trás e trazíamos as crianças para a escola a pé, com o medo do ônibus atolar ou tombar. Já passamos com as crianças pela lama, a pés descalços mesmo, para chegar ao ônibus. E também tivemos que liberar os alunos mais cedo porque eles corriam o risco de não conseguir ir embora se chovesse – fora a quantidade de carros que quebraram”, revela.
Agora, com a mudança nos trechos mais íngremes, ela acredita que o trajeto até a unidade de ensino seja mais tranquilo. “Com a melhoria, as pessoas que moram aqui ganham muito mais qualidade de vida, e nós, que estamos trabalhando, ficamos mais tranquilos. Agora, temos uma estrada melhor, com mais acessibilidade, e que pode até despertar o interesse das pessoas em virem trabalhar na nossa escola”, completa.
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