São cada vez mais vagas para aprender um idioma de graça no Distrito Federal. De 2019 para cá, o GDF entregou quatro novos Centros Interescolares de Línguas (CILs), com capacidade para atender até 11.500 alunos. Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Planaltina e São Sebastião têm agora suas próprias escolas onde se ensina inglês, francês e espanhol, conforme a unidade. Um investimento de R$ 5,3 milhões do governo em instalações novas e amplas. Já são 17 centros de ensino , no total, em várias regiões administrativas.
Inaugurado em fevereiro deste ano, após ampla reforma, o CIL do Riacho Fundo II tem 970 m², 12 salas de aula e pode receber até 3.800 alunos. Sua estrutura só não é maior que a do CIL de Planaltina. É onde estuda, por exemplo, a técnica em informática Ana Lúcia Amorim, 37 anos, aprendiz de espanhol e francês. “Adoro estar aqui. Uma escola extremamente arejada, salas limpas, o ambiente é bem tranquilo. Além dos ótimos professores”, revela ela, residente em Ceilândia. “Inclusive, quero em pouco tempo conseguir uma vaga para meus dois filhos em alguma unidade”, diz.
Nos bancos escolares, também está Ana Julia Batista, 12, moradora da cidade e aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Lobo Guará, também no Riacho Fundo II. Ana pratica inglês duas vezes por semana, no contraturno da escola. “Toda segunda e quarta venho para o CIL de tarde. A escola é muito confortável, a gente faz amigos”, comenta, rindo. “Pretendo trabalhar na área financeira e é importante saber o inglês”, afirma ela, que cursa o segundo semestre do idioma.
Os centros de idiomas oferecem vagas a alunos da rede pública, no contraturno das aulas regulares, e as remanescentes para a comunidade em geral. As matrículas são abertas, normalmente, a cada seis meses e os candidatos participam de um sorteio eletrônico. Além de inglês, espanhol e francês, há o ensino de alemão, no CIL da Asa Sul, e de japonês, a depender das unidades.
Mais alunos atendidos
“Como esses novos espaços que o governo destinou aos CILs, conseguimos aumentar o quantitativo de alunos atendidos, aumentar a oferta de vagas nas escolas”, pontua Karina Fares, servidora responsável pelo acompanhamento pedagógico dos centros de línguas.
Para a diretora da unidade do Riacho Fundo II, Aurylene Farias, foi um ganho grande para a comunidade a ampliação da escola, e o retorno dos alunos é positivo. “Antigamente, tínhamos aula somente no período noturno, pois a escola não comportava mais estudantes. E, agora, já conseguimos atender os meninos a partir do 6º ano no contraturno”, conta. “Os elogios foram muitos em relação à estrutura, ao mobiliário e aos professores do nosso CIL, o que deixa a gente satisfeito”, finaliza.
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