O comerciante Anderson de Jesus Lima, compareceu na redação do Blog feirense Polícia é Viola, na companhia de seus pais, afirmando que foi vitima de bala perdida durante o tiroteio entre policiais e bandidos, durante assalto à praça de pedágio em Camaçari. Ele foi socorrido pelo amigo e levado para o Hospital Emec de Feira de Santana.
Quando estava sendo atendido, policiais foram até ao Emec, tiraram fotos e informaram que ele também era suspeito de ter participado do roubo. Mas, horas depois, outros policiais que estiveram no local do tiroteio, informaram que Anderson não era nenhum suspeito e que foi vitima de uma bala perdida que acertou de raspão na cabeça.
“Estava eu e um amigo dentro do carro, esperando nossa vez de passar pelo pedágio, quando um homem apontando uma arma, anunciou assalto pedindo nossos pertences, dei meu celular, minha carteira, relógio. Nesse momento que estávamos sendo assaltado, o carro de trás (ocupado pelos policiais), reagiram, onde iniciou a troca de tiros. Ficamos no fogo cruzado e acabei sendo baleado na cabeça”, contou. “Quando percebi que estava todo ensanguentado fiquei desesperado, meu amigo mandou eu sair do volante, assumiu a direção e resolvemos ir para Feira de Santana e ser atendido lá, porque tenho plano de saúde e não tinha como ficar perdendo tempo e procurando hospital na região de Candeias e Camaçari”, contou o comerciante.
Anderson afirmou ainda que assim que chegou no Emec informou que foi vitima de uma bala perdida durante um tiroteio no pedágio. “Quando já tinha sido medicado, chegou uns policiais dizendo que era suspeito, começaram a tirar minha foto, eu e meu amigo, tentamos falar que éramos vitima, mas eles não queriam nos ouvir, tiraram muitas fotos e distribuíram nas redes sociais. Depois que chegaram outros policiais afirmando que éramos vitima, que não tínhamos nada ver com assalto, porém, essa informação não teve a veracidade que a anterior”.
“Passei a ser ameaçado, muitas pessoas falando mal de mim, falando tudo de ruim contra mim. Então, resolvemos procurar os meios de comunicação, que inclusive divulgaram nossa imagem negativa, agora queremos que faça a retratação, só queremos isso, não queremos envolver justiça, através de processos, queremos aqui mesmo que retrate”, finalizou Anderson de Jesus.
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