A via de ligação entre o corredor exclusivo para ônibus do Túnel de Taguatinga e a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) entrou em processo de pavimentação. Depois de passar por terraplanagem e compactação, o trecho de 150 m recebeu uma camada de brita graduada simples (BGS), na terça-feira (18). O próximo passo antes de partir para o revestimento é fazer a base de concreto compactado a rolo (CCR).
O pavimento rígido foi o material escolhido para cobrir as faixas do BRT, sigla em inglês parabus rapid transit(ônibus de trânsito rápido). Feito de concreto de cimento Portland, esse material tem vida útil até três vezes maior que o asfalto. Por isso, seu uso é recomendado em corredores exclusivos para ônibus e vias de tráfego pesado.
Firmeza do solo
A equipe está atenta ao fato de que, antes de receber qualquer uma das camadas que antecedem a concretagem, é preciso ter a certeza de que o solo compactado apresenta a firmeza necessária.
“A resistência do subleito é verificada em laboratório, onde é medido o grau de compactação de uma amostra retirada do solo”, explica o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva. A meta é uma só: chegar a 100% de compressão. Qualquer resultado diferente indica que o ponto de umidade do solo não está ideal.
“Como o teste apresentou resultado positivo, passamos para a próxima etapa do processo: espalhamos uma camada de 10 cm de BGS, material que serve como sub-base do pavimento”, conta Antônio Carlos. “E, até o final da semana, entraremos com a mistura de brita e cimento conhecida como CCR”. O pavimento rígido, com 24 cm de espessura, será feito por cima dessa base.
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