A chamada fase 1 do Boulevard do Túnel de Taguatinga está totalmente pavimentada. O revestimento do corredor exclusivo para ônibus foi concluído no trecho de 450 m que vai da Avenida Comercial até a altura do emboque da passagem subterrânea. A equipe trabalha agora na concretagem dos 280 m que ligam a pista ao viaduto da Estrada Parque Taguatinga (EPTG).
O pavimento rígido é o melhor material para revestir as faixas do BRT, sigla em inglês parabus rapid transit(ônibus de trânsito rápido). O piso, produzido com concreto de cimento portland, tem uma vida útil até três vezes maior do que o asfalto. O mesmo material foi usado para dar acabamento às seis faixas de rolamento do Túnel de Taguatinga.
“Concretamos uma metade por vez. Isso porque a pista é abaulada. Ou seja, cada uma das duas faixas de rolamento tem um caimento diferente”Renes Cândido, um dos engenheiros responsáveis pela construção do Túnel de Taguatinga
A pavimentação da via que conectará o piso superior do túnel à EPTG está sendo feita por etapas. “Concretamos uma metade por vez”, conta Renes Cândido, um dos engenheiros responsáveis pela construção do Túnel de Taguatinga. “Isso porque a pista é abaulada. Ou seja, cada uma das duas faixas de rolamento tem um caimento diferente”.
É a queda do pavimento que garante uma via livre de poças. No caso do corredor exclusivo para ônibus, as águas pluviais são direcionadas para as extremidades da pista – dessa forma, o centro dela fica ligeiramente mais elevado. O escoamento até as bocas de lobo é feito com a ajuda do meio-fio.
Antes que a concretagem pudesse ser feita, o solo foi preparado em um processo que começa pela compactação do terreno. “Depois, espalhamos o BGS [brita graduada simples] e, por último, fizemos uma camada de CCR [concreto compactado a rolo]”, descreve o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva. “O pavimento rígido, com 24 cm de espessura, é feito por cima dessa base”.
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