“A venda da CEB aconteceu porque a empresa estava para perder a licença da Aneel. Mas o dinheiro obtido com o negócio está sendo inteiramente investido no DF, em obras de infraestrutura que vão melhorar a vida de todos”governador Ibaneis Rocha
O investimento em obras de uma cidade vai muito além do obtido por arrecadação de impostos, financiamentos públicos e venda de terrenos. No Distrito Federal, a boa gestão da máquina pública tem levado a grandes transformações, a exemplo da forma como o governo tem aproveitado os dividendos da privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB).
Com os recursos obtidos, o GDF está investindo mais de R$ 275 milhões em obras como o Viaduto do Recanto das Emas, a construção e a reforma de rodoviárias e a instalação de abrigos de ônibus, a recuperação de pontes, passarelas e viadutos e a reforma de praças públicas e parques esportivos. Parte dos recursos também vêm sendo investidos no asfaltamento da DF-440, que liga o condomínio RK à DF-249.
“A venda da CEB aconteceu porque a empresa estava para perder a licença da Aneel. Mas o dinheiro obtido com o negócio está sendo inteiramente investido no DF, em obras de infraestrutura que vão melhorar a vida de todos”, afirma o governador Ibaneis Rocha.
Concretizado em dezembro de 2020, o leilão da CEB Distribuição gerou um lance final de R$ 2,515 bilhões, o que representa um ágio – diferença entre o valor pago e o valor de avaliação – de 76,63%, uma vez que o valor previsto era de R$ 1,423 bilhão. A companhia foi arrematada pela Neoenergia e a privatização ocorreu para salvar a companhia, ameaçada de perder a concessão para o fornecimento do serviço outorgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), provocada por uma dívida de R$ 1 bilhão.
Para o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior, a criatividade e boa administração de um gestor é fundamental para cuidar da cidade. “A rigidez orçamentária e as crescentes demandas por serviços públicos fazem com que a administração pública necessite diversificar a composição de recursos para aporte em obras e infraestrutura. Esse é um setor que vem recebendo atenção e dedicação do GDF. A utilização de recursos de dividendos para o custeio dessas obras públicas reforça o leque de opções para que o gestor público tenha condições de custear os empreendimentos e assegurar mais desenvolvimento”, afirma.
Presidente da CEB, Edison Garcia reforça essa linha de pensamento e diz que o DF só teve a ganhar com a privatização. “Os dividendos distribuídos pela CEB, resultado da privatização da distribuidora, foram muito importantes para que o governador Ibaneis Rocha pudesse realizar esses necessários investimentos na infraestrutura. A construção de viadutos, por exemplo, é um investimento para melhorar a qualidade de vida da nossa população, visto que irá permitir que o brasiliense possa se deslocar com mais agilidade”, ressalta.
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