A reconstrução da DF-180 na Ponte Alta do Gama, entre a BR-060 e a DF-290, chegou a 40% de execução nesta semana. Até o momento, já foi feita a pavimentação de mais de 4 km do total dos 12 km que serão atingidos pela obra. A ação, que recebeu investimento de R$ 14,8 milhões, deve beneficiar mais de 10 mil motoristas. Foram gerados 100 empregos diretos e indiretos.
A intervenção engloba a restauração da pavimentação das duas faixas de rolamento, em que todo o pavimento asfáltico será trocado por um novo, além de sinalização horizontal e vertical e obras complementares, como criação de acostamento e implantação de novos quebra-molas. As máquinas e operários iniciaram o trabalho em agosto deste ano.
“Vamos diminuir o congestionamento na Epia e EPNB, aliviando o trânsito para a população local”Cristiano Cavalcante, superintendente de Obras do DER
O superintendente de Obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Cristiano Cavalcante, informa que a pavimentação ocorre em duas frentes. “Na parte que tem a base do pavimento mais prejudicada, temos que fazer a reciclagem de toda a estrutura e só depois seguir com a obra”, adianta. “Já quando a estrutura não está comprometida, fazemos a fresagem do material, tirando todo o asfalto velho sem mexer na base, e depois a recomposição da capa asfáltica”.
Mobilidade
Segundo Cavalcante, a obra resultará em mais mobilidade para quem mora nas regiões de Samambaia, Gama e Ponte Alta Sul, mas também para quem deseja ir a outros estados sem passar pela capital federal.
“A reconstrução do anel viário vai tirar todo o trânsito pesado de carretas, caminhões, com destino a Goiânia e Minas Gerais, do centro de Brasília”, aponta o gestor. “Não haverá mais a necessidade de passar por lá para seguir viagem. Vamos diminuir o congestionamento na Epia e EPNB, aliviando o trânsito para a população local.”
Na avaliação da administradora regional do Gama, Joseane Feitosa, a intervenção viária será positiva também para o escoamento da produção rural. “Traz mais segurança e conforto não só para a comunidade do Gama, mas também para as pessoas que transportam mercadorias no local e acabavam sendo prejudicadas pela má condição da pista”, diz.
Sonho concretizado
Há 12 anos trabalhando no Centro de Ensino Fundamental Tamanduá, situado às margens da rodovia DF-180, a secretária Márcia Castelo Branco, 43, não esconde a felicidade em ver a reconstrução em andamento: “É um sonho realizado. Nunca houve uma reforma completa como essa, só faziam tapa-buraco. A gente passava com o carro e parecia que ele ia desmontar”.
O CEF Tamanduá atende 318 estudantes na educação infantil e ensino fundamental, anos finais e iniciais. A criançada também era prejudicada. “Já aconteceu de alunos passarem mal porque o ônibus balançava muito; então, ficamos muito felizes com a obra, que é um benefício para toda a comunidade”, conclui Márcia.
O técnico em segurança Ricardo Ribeiro, 33, sabe bem como era complicado dirigir no trecho. “Esse ano, tive um prejuízo de R$ 3,6 mil com a suspensão do carro”, conta. “Levei ao mecânico e ele confirmou que tinha sido por causa dos buracos da via. É um transtorno que não terei mais, porque o nosso pedido foi atendido e a pista ficará ótima”.
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