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Deputados da oposição criticam adiamento de sessão do Congresso

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados Debate ocorreu durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (18) Deputados de o...

18/04/2023 às 19h30
Por: Correio Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Debate ocorreu durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (18) - (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)
Debate ocorreu durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (18) - (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

Deputados de oposição criticaram, durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a decisão do presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, de remarcar, para a quarta-feira da semana que vem (26), a sessão para análise de vetos e créditos adicionais ao Orçamento. A sessão estava marcada para esta terça-feira (18). 

De acordo com deputados, o adiamento da sessão seria para evitar a leitura do pedido de instalação de uma CPI mista sobre atos de 8 de janeiro em Brasília, quando prédios dos três Poderes foram invadidos e vandalizados. Esse pedido, apoiado por partidos de oposição, contaria hoje com as assinaturas necessárias – de, no mínimo, 171 deputados e 27 senadores.

O deputado Gilson Marques (Novo-SC) disse que o senador Rodrigo Pacheco, ao adiar a sessão, prejudica o sistema democrático. “Quando o presidente da Casa não convoca sessão por conta de uma CPMI que ele parece não querer instalar, ele prejudica todo o sistema democrático brasileiro, porque nada é votado por conta de uma CPMI”, criticou.

O deputado Alencar Santana (PT-SP), por outro lado, disse que a sessão desta terça foi cancelada para permitir a chegada de proposta do Poder Executivo que busca viabilizar o piso nacional da enfermagem e precisará ser analisada em sessão do Congresso. Ele também criticou os defensores da CPMI. 

“Os que querem a CPI hoje não querem apurar nada, porque a apuração já está ocorrendo. Querem tumultuar, querem atrapalhar duas coisas: as investigações, para que os seus aliados não sejam punidos, para que não se apure a responsabilidade de quem incentivou e de quem financiou. A segunda é para tumultuar a Câmara e o Senado e não permitir que os projetos – Minha Casa, Minha Vida, Mais Médicos, Bolsa Família e outros – sejam aprovados”, destacou.

Já a deputada Caroline de Toni (PL-SC) reafirmou que a oposição quer saber o que ocorreu em 8 de janeiro. “O que se fala nos corredores é que está havendo o oferecimento de emendas, cargos no segundo escalão [do governo], para as pessoas retirarem as suas assinaturas [do pedido de CPI]”, afirmou. 

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