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Lira defende responsabilização das 'big techs' por ofensiva contra o PL das Fake News

Marina Ramos/Câmara dos Deputados Lira disse que não defende o mérito específico de nenhum projeto O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur L...

02/05/2023 às 21h15
Por: Correio Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Lira disse que não defende o mérito específico de nenhum projeto - (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
Lira disse que não defende o mérito específico de nenhum projeto - (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a regulamentação das redes sociais e criticou a atuação das big techs no debate do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20), cuja votação foi adiada nesta terça-feira.

"Nós demos uma semana para que as big techs fizessem o horror que fizeram com a Câmara Federal e eu não vi ninguém aqui defender a Câmara Federal. Num país com o mínimo de seriedade, Google, Instagram, TikTok, todos os meios tinham que ser responsabilizados. Como você tem num site de pesquisa um tratamento desonroso com essa Casa?", disse Lira. O Google manteve em sua página principal um link para textos atacando o projeto.

Após ouvir críticas do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) sobre o adiamento da votação, Lira afirmou: "Não posso ser criticado porque defendo que esta Casa se posicione, independentemente do mérito, a respeito de um tema que atinge mais os senhores do que a situação de hoje".

Lira lembrou que são deputados hoje na oposição – contrários ao projeto – os que estão com contas nas redes sociais suspensas por falta de legislação. Ele criticou a atuação das empresas de tecnologia ao longo da semana, pela ofensiva contra o projeto, com a publicação de conteúdo contra o texto.

Ele afirmou ainda que não defende o mérito específico de nenhum projeto, mas apenas que os parlamentares tenham tempo para construir um texto.

O presidente voltou a cobrar que os deputados respeitem o decoro parlamentar e o pronunciamento dos outros deputados, sejam eles de governo ou de oposição, e se acostumem a defender ideias. "Enquanto não se respeitar a fala do outro neste Plenário, nós não vamos ter paz", disse o presidente.

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