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Marcos do Val pede apoio do Senado para barrar ministro do STF
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (23), o Supremo tribunal Federal (STF) na condução d...
23/05/2023 20h00
Por: Correio Fonte: Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (23), o Supremo tribunal Federal (STF) na condução de inquéritos que, segundo ele, têm o intuito de "intimidar parlamentares e membros do governo anterior". O parlamentar pediu apoio dos senadores para barrar a atuação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que, na avaliação dele, tem caráter ideológico.

— Na prática, criticar a atuação desse Magistrado ou contrariar a sua orientação se tornou crime, ao arrepio da Constituição Federal [...]. Temos que colocar freios aos excessos que vêm sendo cometidos sob o pretexto de proteger a nossa Constituição e a nossa democracia. O Supremo Tribunal Federal se resume a uma única pessoa entre os seus atuais 11 magistrados, que é o ministro Alexandre de Moraes — apontou.

O senador lembrou a apreensão do seu celular, a pedido do ministro, em fevereiro deste ano. Destacou o fato de ser considerado suspeito pelo STF no inquérito que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

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— Olha que absurdo! Eu liderando a abertura da CPMI para esclarecimento de quem são os responsáveis, o Alexandre de Moraes me manda ir à reunião e depois me inclui como suspeito, como investigado, por eu ter ido à reunião. Cadê a imparcialidade dele?— questionou.

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Marcos do Val destacou também que as decisões do ministro buscavam proteger o atual governo de um possível pedido de impeachment.

— A lei serve para outros, é para acuar senadores para evitar a possibilidade de um pedido de impeachment? Nós precisamos, a partir de hoje, fazer um divisor de águas. Chega de falar! A sociedade não aguenta mais a gente ficar aqui só falando e não agindo. Eu hoje estou tornando público que começarei a agir contra Alexandre de Moraes — concluiu.