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Polícia prende pastor evangélico suspeito de estupro e assédio a adolescentes de igreja em SP

Homem de 47 anos assediava garotas de 13, 15 e 17 anos por mensagens no WhatsApp. Suspeito tinha prisão preventiva decretada desde o dia 3 de abril e se entregou na quarta-feira.

04/05/2018 às 06h23 Atualizada em 04/05/2018 às 08h18
Por: Correio
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Polícia prende pastor evangélico suspeito de estupro e assédio a adolescentes de igreja em SP

A Polícia Civil de Paulínia (SP) prendeu um pastor evangélico suspeito de estupro e assédio sexual a três adolescentes. O homem de 47 anos tinha prisão temporária decretada, estava foragido e se entregou na quarta-feira (2). De acordo com a investigação, o suspeito assediava as jovens de 13, 15 e 17 anos por mensagens no WhatsApp.

As informações foram passadas pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (3). O pastor Edivaldo Paulo da Silva conheceu as garotas na igreja e começou a assediá-las pelas mensagens de celular. As jovens denunciaram o suspeito e entregaram os celulares para a investigação.

Nas mensagens que o delegado teve acesso, o homem sugere que as garotas se toquem enquanto falam com ele e faz insinuações sobre o pênis, dizendo que era "tamanho GG".

De acordo com a investigação, além das mensagens, o pastor também chegou a tocar nas partes íntimas de uma das vítimas. O boletim de ocorrência foi registrado com estupro de vulnerável e assédio sexual. O homem está preso no 2º Distrito Policial de Paulínia. A prisão temporária foi pedida no dia 3 de abril, logo após a denúncia das adolescentes.

O que diz a defesa | A advogada do suspeito, Larissa Caroline Verissímo, afirmou que vai conseguir comprovar a inocência do pastor com depoimentos e provas que serão anexadas ao inquérito. Segundo ela, as acusações têm a intenção de denegrir a imagem do investigado.

"As testemunhas que a defesa levou para serem ouvidas no inquérito esclareceram que as acusações não possuem fundamento, uma vez que o pastor nunca teve aproximação íntima com as menores. A defesa acredita que as acusações são fruto de uma tentativa, por parte ex-membros da igreja, a de atacar a honra do pastor", disse a advogada.

 

G1

 

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