Enquanto muitos motoristas ainda se desdobram para tentar pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2018, outros 351.629 estão tendo uma dor de cabeça a mais este ano. Essa é a quantidade de pessoas que não acertaram as contas com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) em 2017, o que corresponde a 18% da frota tributável da Bahia. Em 2016, a inadimplência era de 13%.
A Sefaz afirmou que, apesar de ter crescido a quantidade de motoristas que não pagaram o imposto, o percentual ainda é considerado dentro da normalidade. O órgão lembrou que os contribuintes têm a opção de parcelar o imposto para evitar deixar o débito em aberto. Este ano, 97.135 motoristas baianos optaram por essa forma de pagamento.
Já o valor da dívida atrasada do IPVA pode ter parcelado em até 60 vezes, desde que o valor mínimo de cada parcela seja de R$ 120. Não pagar o débito implica em punições.
O IPVA é um imposto anual cobrado sobre os veículos, novos e antigos. Na prática, quase todos precisam pagar. O valor cobrado sobre carros, caminhões, ônibus e motocicletas novos é definido com base na nota fiscal da compra desses veículos. No caso dos mais antigos, o imposto é estabelecido com base na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Na Bahia, 1.952.503 veículos terão que pagar o IPVA em 2018. São 1,1 milhão de automóveis, 419 mil motocicletas, 313 mil utilitários, 68 mil caminhões e 21 mil ônibus.
Este ano, porém, a Sefaz informou que, em média, os baianos vão pagar 3,16% a menos no valor do imposto na comparação com o imposto pago no ano passado.
A redução mais significativa foi para caminhões - 6,8%. O tributo dos automóveis teve queda de 3,7%, o das motos, 2,25%, o de ônibus e micro-ônibus, de 4,36%, e o de veículos utilitários, de 3,82%. A pesquisa foi realizada pela Fipe com base nos preços praticados em outubro de 2017. A Sefaz atribui a queda nos valores do IPVA ao mercado, que está pressionando os preços dos veículos usados para baixo.
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