A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 25/20, que inscreve o nome da atriz Dulcina de Moraes no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O texto, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), segue para a análise do Senado.
Nascida em 1908 em Valença, no Rio de Janeiro, e falecida em Brasília, em 1996, aos 88 anos, Dulcina de Moraes foi atriz, diretora, produtora, professora, e idealizadora e criadora da Fundação Brasileira de Teatro.
Benedita da Silva lembra que Dulcina “iniciou sua trajetória no meio teatral aos três meses de idade, quando estreou nos palcos no lugar de uma boneca que ocupava um berço utilizado na peça.”
Filha e neta de atores, Dulcina estrelou, aos 15 anos, o espetáculo “Travessuras de Berta” pela companhia Brasileira de Comédia no Teatro Trianon. O auge do sucesso veio em 1945, com a peça “Chuva”, adaptação de uma novela de Somerset Maugham, encenada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em 1935, criou com o marido, o ator e empresário Odilon Azevedo, a Companhia Dulcina-Odilon de Teatro e, mais tarde, a Fundação Brasileira de Teatro, que teve como sócios-fundadores Bibi Ferreira, Cacilda Becker, Paulo Autran, entre outros grandes nomes da dramaturgia nacional.
Em Brasília, fundou a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e o Teatro Dulcina, no Setor de Diversões Sul.
A relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), apresentou parecer pela constitucionalidade e juridicidade da matéria.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil. O chamado livro encontra-se no Panteão da Pátria, na praça dos Três Poderes, em Brasília.
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