De acordo com o jornal, uma testemunha depôs que no carro dos assassinos havia um policial militar do 16º batalhão (Olaria), um ex-PM da Maré e outros dois homens. A testemunha é a mesma que afirmou que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, foram os mandantes do crime. Todos negam qualquer envolvimento no assassinato.
Em carta, Curicica, que é apontado como miliciano e está preso, também negou ter participado do assassinato. O jornal não revelou a identidade da testemunha, disse apenas que ela trabalhava para a milícia de Curicica e que resolveu delatar em troca de proteção.
"O que eu posso dizer é que estes e outros todos são investigados e que a investigação no caso Marielle está chegando na sua etapa final. Eu acredito que em breve nós vamos ter resultados", declarou Jungmann ao ser questionado pelo UOL.
O ministro lembrou ter falado à imprensa pouco depois do assassinato da vereadora e de seu motorista que "tudo apontava para milícias", mas disse não haver conclusões sobre a participação das mesmas no crime.
"Não estou dizendo que são esses especificamente. Agora, tenho dois níveis que tenho de observar. Um é o nível do jornalismo e suas informações, que evidentemente têm de ser investigadas. E outra é a própria investigação em si sobre a qual a gente, por óbvios motivos, não tem como ficar aqui comentando", afirmou.
Na tarde desta quinta, Jungmann foi ao Palácio do Planalto junto à cúpula da intervenção federal no Rio de Janeiro para apresentar um balanço das ações ao presidente Michel Temer (MDB). Segundo o ministro, eles também informarão a Temer o andamento da investigação do assassinato de Marielle e Anderson Gomes.
De acordo com o Planalto, além de Temer e Jungmann, participam do encontro o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Freire Gomes, o interventor federal no Rio, general Walter Braga Netto, e o secretário de segurança pública do Rio, general Richard Nunes
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