O jogador do clube argentino Atlético Defensores de Belgrano, Gonzalo "Chino" Aguirre, foi preso na manhã dessa quinta-feira em Grand Bourg, a 36 km de Buenos Aires, acusado de ter estuprado e espancado até a morte seu enteado de 5 anos.
De acordo com fontes do caso, Aguirre disse aos médicos que o menino, chamado Santino, caiu no chuveiro enquanto tomava banho, segundo o jornal "Clarín". As informações iniciais diziam que Evelyn Ayelen Brites, mãe da criança, tinha relatado aos médicos essa versão. Porém, após atualizar a reportagem, o jornal argentino explicou que no momento que tudo aconteceu, ela estava trabalhando em uma empresa de aluguel de carros.
Apesar da versão apresentada pelo jogador, a partir da autópsia realizada na quarta-feira por ordem judicial confirmou-se que a criança foi violada inúmeras vezes e sofreu espancamentos.
Os investigadores suspeitavam de Aguirre, namorado de Evelyn. Com a desconfiança, um representante do Ministério Público pediu ao juiz o mandado de prisão do jogador, de 22 anos, que era padrasto do menor.
No momento da prisão, Aguirre estava indo ao velório da criança, mas, diante das provas contra ele, confessou o crime à polícia. Porém, a declaração não tem validade legal. O jogador será levado ainda na quinta-feira (10), para ser interrogado no gabinete do promotor do caso.
O clube Atlético Defensores de Belgrano, que jogou ontem quinta-feira (10) uma partida pela semifinal do torneio da série B Metropolitana contra Tristán Suárez, divulgou um comunicado em que afirma que o jogador já não fazia parte do time: "Tinha um contrato mas não se apresentava para treinar há seis meses. Enviamos cartas para ele, mas nunca foram respondidas e ele já não pertence ao clube por discumprir o contrato", diz a nota publicada nas redes sociais.
Agora, a Justiça também investiga se Evelyn Ayelen Brites, de 20 anos, tinha conhecimento que seu filho era vítima de algum tipo de maltrato por parte de seu namorado.
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