Lançado pelo Governo Federal, na terça-feira (27), o novo Plano Safra vai destinar R$ 364,22 bilhões em apoio à produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais, com recursos disponíveis até junho de 2024. Para essa edição, a iniciativa trouxe incremento de 27% em relação ao ciclo anterior, informou o Ministério da Agricultura (Mapa). Representando o governador Jerônimo Rodrigues na solenidade de lançamento do Plano, o secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum, afirmou que o instrumento de apoio agrada ao setor e comentou os impactos da medida no agronegócio baiano.
“A Bahia é referência na produção agropecuária, impulsionada pela implantação de uma moderna agricultura, e nossos produtores, em sua maioria, já adotam boas práticas de sustentabilidade, o que nos coloca entre os estados do Nordeste mais competitivos na produção de diversas culturas. E o Plano Safra vem apoiar a produção agropecuária responsável, com a concessão de empréstimos com juros mais baixos e premiações”, afirmou o secretário.
Mais robusto do que o de 2022/2023, no novo Plano Safra serão priorizados os produtores que adotam boas práticas de sustentabilidade. A iniciativa também se destaca pelas diferenças conjunturais, voltada para fornecer condições aos produtores rurais enfrentarem as dificuldades do contexto econômico atual.
“O Oeste da Bahia já está se tornado referência em produção sustentável. Há anos estamos investindo em práticas agrícolas mais sustentáveis, e em tecnologias que facilite as atividades no campo e que agrida o mínimo possível o meio ambiente. Então, estamos confiantes que a safra que está por vir, também será um sucesso”, declara o vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, Moisés Schmidt, que também participou do lançamento do Plano.
O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que essa é a primeira vez na história que haverá liberação de crédito através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com taxas de juros muito mais baratas do que o próprio Plano Safra e zero de recurso público para equalizar.
De acordo com o ministério, os recursos anunciados para o financiamento do custeio e comercialização da agricultura empresarial devem somar R$ 272,1 bilhões, alta de 26% quando comparado ao ano anterior, enquanto o total para financiamentos de investimentos deverá somar 92,1 bilhões de reais, alta anual de 28%.
As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% ao ano para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% ao ano e 12,5% ao ano, de acordo com o programa.
Fonte: Ascom/Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri)