A história da retomada da democracia no Brasil através da arte é o ponto de partida para a realização da exposição Brasil Futuro: as formas da democracia. A mostra, que conta com curadoria da historiadora, antropóloga e escritora Lilia Schwarcz, será instalada no Centro Cultural Solar Ferrão, um dos museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), a partir do dia 14 de julho de 2023, às 15h.
Brasil Futuro reúne uma variedade de obras de grande relevância, que aponta para os avanços nos diálogos de inclusão e traduz um país diverso e de grande identidade cultural. A mostra foi inaugurada em Brasília, no dia 1º de janeiro, na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e agora chega à Bahia, após passagem pelo Pará, integrando as comemorações do Bicentenário da Independência da Bahia.
A exposição destaca a produção contemporânea de artistas negros e negras, de mulheres, pessoas LGBTQIAPN+ e artistas indígenas. Obras de mais de duas centenas de artistas visuais brasileiros de diferentes gerações, raças, gêneros e regiões do país estarão reunidas, formando um conjunto que representa os desafios da nossa democracia, a utopia do nosso projeto de presente e sonho de futuro.
Além de Lília Schwarcz, a curadoria da Brasil Futuro é formada por Paulo Vieira, Márcio Tavares, Roberta Carvalho e pelo arquiteto Rogério Carvalho, este último também curador dos Palácios do Planalto e Alvorada, no Distrito Federal.
Na Bahia
Assim como a democracia, que está em permanente construção, a Brasil Futuro vai ganhando novas formas em cada cidade que passa. A Bahia receberá a maior versão da exposição, com cerca de 300 obras que vão ocupar os três andares do centro cultural localizado no Pelourinho. A exposição é subdividida em três núcleos: Retomar Símbolos; Descolonizar; e Somos Nós, na intenção de representar grupos invisibilizados ao longo da história.
Brasil Futuro reúne peças de artistas consagrados como Djanira, Mestre Didi, Mário Cravo, juntamente com contemporâneos Denilson Baniwa, Daiara Tukano, Flávio Cerqueira e o Bastardo, que integram a mostra. No Solar Ferrão, os visitantes poderão conferir também uma curadoria de obras feita especialmente para a capital baiana, realizada por Adriana Cravo, Daniel Rangel, por representantes do Acervo da Laje e o Zumví – Arquivo Afro Fotográfico. Peças do acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia e do Museu de Arte da Bahia serão agregadas no decorrer da itinerância da exposição por todo o país.
Atividades educativas e visitas de grupos e/ou instituições educacionais estão previstas na programação. A mostra ficará na Bahia até 15 de novembro de 2023, de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
Sobre o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia: O Ipac é uma autarquia vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) e atua de forma integrada e em articulação com a sociedade e os poderes públicos municipais e federais, na salvaguarda de bens culturais tangíveis e intangíveis, na política pública estadual do patrimônio cultural e no fomento de ações para o fortalecimento das identidades culturais da Bahia. Mais informações: www.ipac.ba.gov.br.
Fonte: Ascom/Ipac
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