Criminosos estão usando a proximidade da Copa do Mundo para intensificar golpes que envolvam o campeonato de futebol, alertou a Kaspersky Lab nesta sexta-feira (18). A empresa de segurança digital diz ter identificado nos últimos dias um aumento de promoções falsas de produtos requisitados nesta época, como smart TVs.
É importante ficar atento, já que os golpes estão ficando cada vez mais sofisticados. Além de sites falsos, os criminosos usam táticas de phishing para pescar as vítimas pelo e-mail, anúncios em redes sociais e até mesmo por SMS. Veja a seguir algumas dicas para não cair nesse tipo armadilha.
Dica 1. Desconfie de produtos muito baratos. Oferta com um preço muito baixo pode ser um indicativo de que o anúncio se trata de um golpe. Antes de bater o martelo e concluir a compra, faça o tira-teima do valor cobrado por outras lojas. Você pode usar um serviço comparador (Zoom, Bondfaro e Buscapé, por exemplo) para acompanhar a variação de preço ao longo do tempo. Um valor muito destoante acende um sinal de alerta.
Dica 2. Verifique a URL. Um site falso é a porta de entrada para a maioria desses crimes. Eles imitam com bastante fidelidade a página de uma loja, o que pode passar despercebido para os usuários menos atentos.
Antes de clicar em um link verifique se a URL está correta, letra por letra. Um exemplo seria o site verdadeiro de uma loja ser acessado pelo link “sitedecompra.com”. Para tentar confundir os usuários, os criminosos criam uma página na Internet com a URL parecida como “sitedeconpra.com” ou “saitedecompra.com”.
Se ainda tiver dúvida, digite você mesmo o nome da loja na barra de endereços. Se preferir pesquise a loja no buscador (Google ou Bing, por exemplo) e seja redirecionado. Geralmente, o site verdadeiro fica rankeado no topo no resultado das pesquisas
Dica 3. Protocolo de segurança. Geralmente, um site falso não traz o certificado de segurança SSL. Ele garante que os dados são criptografados e não podem ser acessadas por terceiros. É possível verificar essa informação no navegador. Sempre que entrar no site de uma loja, confira se a URL começa com HTTPS ou procure pelo cadeado (no Chrome aparece do lado esquerdo da barra de endereço).
Dica 4. De quem é o site. Você pode ver o registro do site, quando ele foi criado e em nome de qual empresa. Isso pode ser feito de forma gratuita pelo Registro.br (https://registro.br/2/whois) usando uma ferramenta chamada Whois. Vale ficar atento a data em que o site foi registrado. Se for muito recente, pode ser um indicativo de que se trata de um golpe. Também é interessante visualizar o e-mail do responsável – em golpes, geralmente, o domínio é gratuito. Outra dica importante é pesquisar se a loja não faz parte da lista negra do Procon.
Dica 5. Anúncios. Publicidade no Facebook tem sido uma das formas usada pelos criminosos para atrair vítimas. Neste caso, vale a dica de desconfiar do preço. Ficou tentado a comprar o produto? Para tirar dúvida, você pode ir até o site de forma manual, digitando o nome da loja na barra de endereços ou pelo buscador. No site verdadeiro, confirme se o preço está como anunciado. O mesmo pode ser feito se você recebeu um SMS com alguma promoção.
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