Uma boa trilha sonora é ótima para relaxar, reduzir a ansiedade, melhorar o desempenho na hora da atividade física. Mas a ciência prova que a música também controla o estresse, reduz a dor e controla a pressão alta. A musicoterapeuta Maristela Smith falou sobre os poderes da música para a nossa saúde no Bem Estar desta quarta-feira (16).
A música atua no sistema límbico (das emoções), que é o responsável pelo funcionamento da região frontal do cérebro, a que toma as decisões. Ela muda a plasticidade da região e consegue modular o córtex frontal, causando impacto no comportamento e reação, explicou o neurologista Tarso Adoni.
Musicoterapia: a música pode tratar e até prevenir a saúde mental. Os musicoterapeutas procuram a música certa para as situações. Na verdade, ao invés de usar a música produzida e comercializada, eles usam a estrutura da música: duração, intensidade, timbre, altura, ritmo. A intenção é minimizar dificuldades motoras, dores, desconfortos e tristeza.
Música e hipertensão: estudos mostram que atividades que deixam o organismo em uma sintonia de relaxamento trazem benefícios para equilíbrio da pressão. A música é uma dessas atividades, desde que seja por um período de alguns minutos – pelo menos cinco minutos. Uma pesquisa constatou que a música pode agir diretamente no sistema nervoso e ajuda, desacelerar os batimentos cardíacos e diminuir a pressão arterial.
Música e Alzheimer: reunir um conjunto de sons que deu sentido para a vida da pessoa. Músicas que marcaram momentos felizes e importantes. É importante uma música que traga emoções e não uma música irrelevante.
Música, estresse e ansiedade: liste músicas e sons que são agradáveis, que lembrem coisas boas. Quando estiver em um dia estressante, escute aquelas músicas para acalmar e prevenir o desequilíbrio.
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