O grupo aumentou. A segunda noite de movimento grevista dos caminhoneiros no trecho do Pau de Vela ganhou a adesão de mais pessoas da comunidade e do centro da cidade.
Motoristas de vans e diversas pessoas da cidade se uniram ao movimento e madrugar nos pontos de interdição.
Sob batucada e churrasco, a animação no local é uma aliada para a vigília. “Não podemos dormir senão caminhões irão passar e enfraquecer o movimento por aqui. Temos que fortalecer a paralização cada vez mais”, disse Alan Holfman, caminhoneiro do sul do Brasil que está com seu caminhão estacionado desde que a greve começou na segunda-feira (21).
Hoje os manifestantes colocaram novas faixas improvisadas com mensagens de paz no movimento, pedidos de apoio da comunidade em geral e até um manifesto a favor de uma intervenção militar no país. “O Brasil está sem governo, sem rumo. Nós cansamos”, disse um dos manifestantes à reportagem do Correio da Cidade, que ficou no local por duas horas ouvindo os participantes do movimento. Alguns caminhoneiros também colocaram a bandeira do Brasil como sinal da luta.
O movimento dura três dias e não há previsão para terminar, segundo os manifestantes. A greve se estende por todos os estados brasileiros e diversos segmentos já sentem os efeitos da greve.
Mais cedo, a presidência da Petrobras anunciou a redução de 10% no preço do diesel nas refinarias por 15 dias, enquanto o governo negocia com a categoria. Mas até o momento a proposta não foi aceita.
Reportagem | Alysson Ribeiro | Correio da Cidade
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