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Rogério Marinho manifesta preocupação com o governo Lula

O senador Rogério Marinho (PL-RN) registrou, em pronunciamento nesta quarta-feira (2), uma reflexão sobre os primeiros meses de governo do presiden...

02/08/2023 às 20h16
Por: Correio Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Rogério Marinho (PL-RN) registrou, em pronunciamento nesta quarta-feira (2), uma reflexão sobre os primeiros meses de governo do presidenteLula e se disse preocupado com os desafios e transições que o país está enfrentando. O senador destacou que o país assiste a uma “escalada autoritária” contra a liberdade de expressão e a relativização dos direitos de cidadãos que têm visões diferentes do Estado e “passam a ser rotulados, como se fosse uma população extremista”.

— Vemos pessoas esitesserem desmonetizados, campanhas agredindo empresas que têm posicionamento político diverso do daqueles que hoje comandam os nossos destinos e o país. Vemos os direitos serem relativizados. Aliás, relatividade passou a ser uma palavra da moda. O atual presidente [Lula] disse que a democracia é relativa. Ora, presidente, ou é democracia, ou não é democracia. Na hora em que direitos de cidadãos não são levados em consideração porque esses cidadãos são pessoas inimigas do Estado, e, por isso, não devem receber a salvaguarda do devido processo legal, é necessário repensarmos o que está acontecendo no nosso país — afirmou.

De acordo com Marinho, a separação dos Poderes está "em risco", porque está sendo ultrapassada "de forma tranquila, e sem reações por parte da grande imprensa e da opinião pública". Além disso, o parlamentar criticou o posicionamento de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, ao participarem de entrevistas, falam publicamente sobre temas diversos, o que não seria de sua competência.

— É importante que possamos tomar medidas para que o Senado não continue na situação em que ele se encontra e que muitos senadores se sentem acabrunhados, diminuídos, e sem condição de levantar a sua voz, porque o princípio da separação dos Poderes foi ultrapassado. E essa situação não pode perdurar, porque quem será abalado e atingido será a democracia, que todos defendemos — concluiu.

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