homem suspeito de provocar a morte da enteada de 2 anos após estuprar a criança, na Bahia, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça neste sábado (17).
Valdemir Eloi Bonfim, de 59 anos, foi preso em flagrante na sexta-feira (16), quando o caso ocorreu. Ele segue custodiado na delegacia da cidade e será encaminhado para o Conjunto Penal de Paulo Afonso na segunda-feira (19).
Segundo a delegada, o homem nega o crime. No entanto, a polícia não tem dúvidas de que ele abusou sexualmente da enteada. Juliana Pontes afirmou que o laudo da necropsia confirmou que Maria Eduarda foi estuprada. Além disso, a polícia diz ter encontrado no bolso da bermuda do suspeito comprimidos de estimulante sexual. A titular da Deam disse que Valdemir negou ter feito uso do remédio no dia do crime.
Conforme a titular da Deam, em depoimento, Valdemir afirmou que estava sozinho com a vítima e outros dois enteados, de 5 e 8 anos, dentro de casa, quando pegou Maria Eduarda para dar banho e deixou as outras crianças em outro cômodo da casa. "Ele disse foi dar banho e ela começou a gritar. No quarto ela parou [desmaiou] e foi para o hospital, onde não resistiu", relatou a delegada.
Segundo Juliana Pontes, a vítima teve cinco paradas cardíacas no hospital. A delegada informou que a mãe da criança, que aparenta ter distúrbios mentais, estava no quintal estendendo roupas e só entrou em casa ao ouvir os gritos da criança. "Quando ela entrou no quarto a menina já estava desmaiada", disse a delegada.
A mãe chegou a ser levda para a delegacia e foi liberada após prestar esclarecimentos. Segundo a polícia, ela e Valdemir estavam juntos há apenas dois meses. O suspeito é de Paulo Afonso, mas de acordo com a polícia, morou em Sergipe por dois anos e retornou para a Bahia há pouco tempo.
O corpo de Maria Eduarda foi liberado do Instituto Médico legal (IML) de Paulo Afonso neste sábado, quando começou a ser velado. Não há detalhes do sepultamento.
ENTENDA O CASO
Uma criança de dois anos morreu na sexta-feira (16), após ser vítima de estupro na cidade de Paulo Afonso. Principal suspeito do crime, o padrasto foi preso. Segundo a polícia, a criança morava junto com o suspeito e mãe. A menina foi levada para um hospital da cidade após desmaiar em casa. Conforme a família relatou à polícia, a equipe médica que atendeu a criança disse que a criança tinha sinais de abuso sexual e agressão.
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