A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados debate, nesta terça-feira (15), o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). O programa foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), que propôs o debate, a iniciativa reúne?seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão:?Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo,?Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.
O programa, conforme explica o parlamentar, é mantido com os recursos gerados pelos próprios hospitais participantes, que desembolsam os valores correspondentes aos tributos – mesmo que imunes – e aplicam em projetos de interesse do sistema público de saúde. "Nos últimos 13 anos, os hospitais de excelência investiram cerca de R$ 7,9 bilhões no SUS, valor que nunca existiria no modelo tradicional", afirma.
"O nosso intuito é que as áreas de atuação atinjam as demandas iminentes da população como a realização de cirurgias eletivas e exames de alta complexidade demandadas pelo SUS sem qualquer ônus para os usuários, ou seja, saia do rol de atividade meio e passe à atividade fim", defende Clodoaldo Magalhães.
Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
- um representante do Ministério da Saúde;
- um representante do Tribunal de Contas da União; e
- a diretora-executiva de Responsabilidade Social no Hospital Alemão Oswaldo Cruz e CEO do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Ana Paula Pinho.
O debate será realizado às 10 horas, no plenário 7.