Senado Federal Senado Federal
Cleitinho critica proposta de volta do imposto sindical obrigatório
O senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou, em pronunciamento nesta terça-feira (22), estudo em andamento no Ministério do Trabalho para aprese...
22/08/2023 18h25
Por: Correio Fonte: Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou, em pronunciamento nesta terça-feira (22), estudo em andamento no Ministério do Trabalho para apresentar ao Congresso Nacional projeto para voltar com a contribuição sindical obrigatória para os trabalhadores.A taxa seria descontada na folha de pagamento e fixada em até 1% do rendimento anual do trabalhador.

Ele destacou que em 2017 acabaram com a obrigatoriedade do imposto, que passou a ser opcional. Os deputados aprovaram a reforma trabalhista por 296 votos a 177. E no Senado o placar foi de 47 votos a 27.

— Se aquele cidadão trabalhador acha que aquele sindicato representa ele, ele ia lá no sindicato, imprimia boleto e pagava. Se você acha que tem algum sindicato que te representa, se você acha que quer pagar, você vai lá e paga. Agora, tem um monte de trabalhador brasileiro, que não quer pagar. Que sentido é esse que faz voltar com esse imposto, gente? — questionou.

Continua após a publicidade

O senador disse não estar entendendo a razão de o Partido dos Trabalhadores(PT) “ficar contra o trabalhador”. Cleitinho ressaltou ainda que a intenção é aprovar a obrigatoriedade do imposto com valores até três vezes mais altos do que os valores registrados anteriormente.

Continua após a publicidade
Continua após a publicidade

— Está escrito na Constituição, no art. 8º, inciso V: "ninguém será obrigado a filiar-se ou manter-se filiado ao sindicato". A Constituição já fala isso aqui. Se você não é obrigado a se filiar, por que você é obrigado a pagar? Que história é essa? Isso aqui é tudo picuinha porque o presidente Bolsonaro tomou algumas medidas que foram assertivas, que foram a favor do povo, aí vem outro partido aqui implicar — disse.