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CCJ aprova projeto que dá o nome de Bernardo Sayão a rodovias que ligam Belém a Brasília

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados Patrus Ananias, relator da proposta A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos ...

04/09/2023 às 17h05
Por: Correio Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Patrus Ananias, relator da proposta - (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
Patrus Ananias, relator da proposta - (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3638/19, oriundo do Senado, que denomina “Rodovia Bernardo Sayão” trechos das rodovias BR-153, BR-226, BR-010 e BR-316, desde Anápolis (GO) até Belém (PA).

O relator na CCJ, deputado Patrus Ananias (PT-MG), recomendou a aprovação da proposta. Como tramitava em caráter conclusivo e já havia sido aprovada pelas comissões de Cultura e de Viação e Transportes, deverá agora seguir para sanção presidencial, a menos que haja recurso para análise do Plenário da Câmara.

Nascido em 18 de junho de 1901 no Rio de Janeiro, Bernardo Sayão Carvalho Araújo mudou-se com a família para ajudar na construção de Brasília. Foi um dos diretores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), tendo sido designado para construir a ligação entre Brasília e o Norte do País.

Morreu em 15 de janeiro de 1959, antes da inauguração de Brasília e da rodovia, atingido por uma árvore durante uma inspeção de rotina próximo à divisa entre os estados do Maranhão e do Pará, onde fica o município paraense de Dom Eliseu.

Bernardo Saya?o (C) na construção de Brasília
Bernardo Saya?o (C) na construção de Brasília - (Foto: Arquivo Público do DF)

“Tido como herói nacional, Sayão foi o primeiro a ser sepultado no cemitério Campo da Esperança, em Brasília”, lembrou o autor da proposta, o ex-senador Donizeti Nogueira (TO). “O dia do enterro de Sayão entrou para a história da capital como o único em que o canteiro de obras silenciou”, continuou ele.

Por decreto, em 1960, o então presidente Juscelino Kubitschek deu o nome de Sayão à estrada que ligava Belém a Brasília, mas a norma foi revogada por ato do Poder Executivo em 1991. A proposta aprovada agora pelo Poder Legislativo une trechos de diferentes rodovias para devolver a unidade do traçado original.

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