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Caso Vitória: Polícia prende casal suspeito de participar de assassinato da menina

Dupla foi apontada pelo servente de pedreiro, indiciado por homicídio doloso, como responsável por transportar a adolescente em um carro. Vitória foi encontrada morta depois de 8 dias desaparecida em Araçariguama (SP).

29/06/2018 às 14h45 Atualizada em 29/06/2018 às 14h53
Por: Fonte: G1
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Reprodução
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O casal suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte da adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi preso pela Polícia Civil, na casa onde mora, no bairro Três Lagoinhas, em Mairinque (SP), na manhã desta sexta-feira (29).

A dupla foi levada para a delegacia da cidade, onde deve prestar novos depoimentos. De acordo com a polícia, os dois já têm histórico criminal, sendo a mulher por roubo e o homem por tráfico de drogas.

O casal, Mayara Borges de Abrantes e Bruno Marcel de Oliveira, já foi ouvido outras vezes durante a investigação como testemunha e nega o envolvimento no crime. O advogado da dupla está na delegacia, mas ainda não falou com a imprensa.

Durante a manhã, policiais fizeram buscas na casa deles, inclusive, com cães da equipe do canil da Guarda Municipal de Itupeva, que ajudou durante a procura pela garota.

Com a prisão temporária de 30 dias do casal já são três os detidos por suspeita da morte de Vitória Gabrielly.

O casal foi apontado pelo servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse, que foi indiciado por homicídio doloso na quinta-feira (28), como responsável por transportar a menina em um carro no dia em que ela saiu para andar de patins e desapareceu em Araçariguama.

corpo da adolescente foi encontrado oito dias após o desaparecimento, às margens de uma estrada rural, no bairro Caxambu, ao lado dos patins e vestindo as mesmas roupas que a menina estava quando saiu de casa.

O servente de pedreiro, que mora em Mairinque, testemunhou que esteve com a menina e deu seis versões diferentes sobre o caso. Ele contou à polícia que os quatro viajavam juntos no veículo, até que ele foi deixado em uma rua e o casal seguiu em frente com a menina.

Durante as investigações, a dupla foi ouvida várias vezes e sempre negou a versão dizendo que nunca esteve com a menina. O carro deles passou por perícia, mas, como nenhuma evidência foi encontrada, os dois tinham sido liberados. A polícia não deu detalhes sobre a prisão do casal.

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