Pelo menos 21 pessoas morreram e 47 estão desaparecidas no Japão, por conta das intensas chuvas que atingem a metade sul do país e que mantêm quatro províncias em alerta máximo por inundações e deslizamentos de terra.
A Agência Meteorológica de Japão (JMA) mantém, neste sábado (7), o alerta máximo nas províncias de Kyoto, Hyogo, Okayama e Gifu.
A região oeste do país é onde foram registradas as 21 vítimas, entre 40 e 90 anos, segundo os últimos números da polícia e corpos de bombeiros divulgados pela emissora pública "NHK".
A maioria dos mortos foi arrastada pelas enchentes dos rios, embora alguns, como uma mulher nonagenária da cidade de Kinnoyama, em Hiroshima, morreu depois que sua casa desabou devido a um deslizamento de terra.
Além das mortes, outras 47 pessoas estão desaparecidas, principalmente nas províncias de Okayama, Hiroshima e Ehime, onde equipes de resgate ampliaram as buscas.
Cerca de 650 membros das Forças de Autodefesa estão participando dos trabalhos de resgate, e outros 21 mil estão preparados para serem deslocados, disse o ministro da Defesa, Itsunori Onodera.
A "NHK" transmite ao vivo imagens de localidades inundadas pelos transbordamentos dos rios, casas em encostas montanhosas parcialmente enterradas pela terra e pontes caídas.
Além de Kyoto, Hyogo, Okayama e Gifu, em estado de emergência, outras 28 das 47 províncias do Japão estão em alerta e as autoridades ordenaram evacuação de aproximadamente 4 milhões de pessoas.
A agência meteorológica japonesa advertiu que "existe risco de acidentes relacionados com deslizamentos de terra, mesmo que a chuva pare" e pediu que a vigilância seja mantida em áreas montanhosas ou perto de rio.
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