O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) disse, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (22), que a troca do comando da Petrobras gerou uma queda no valor de 9,5% nas ações da estatal. Para ele, é importante que a nova gestão “se preocupe em fortalecer a imagem e a credibilidade da empresa”.
Rodrigues defendeu a continuidade de pesquisas e projetos de prospecção na Região Norte, com foco especial na bacia do Tacutu, em Roraima, e na Margem Equatorial, que compreende as bacias Potiguar, Ceará, Barreirinhas, Pará, Maranhão e foz do Rio Amazonas. O parlamentar reforçou que descobertas em países vizinhos, como a Guiana, indicam a capacidade de produção de petróleo de alta qualidade e com menores custos de emissão de carbono, previsto no novo Plano Estratégico da Petrobras para 2024-2028.
— O mercado recebeu sem temores o novo plano da empresa, plano que, de fato, parece factível. Em meio à transição energética em curso no mundo, a Petrobras se redefiniu como uma empresa de energia global, sem deixar, contudo, de ser também uma empresa de petróleo e gás, o que a originou — argumentou.
O senador mencionou que a Petrobras adotou uma rígida estrutura de governança corporativa e melhorou seu desempenho financeiro, reduzindo a dívida de R$ 100 bilhões em 2014 para cerca de R$ 65 bilhões atualmente. Ele fez um apelo ao governo federal e ao Ministério do Meio Ambiente para facilitar a exploração das reservas, destacando a necessidade de imprimir o desenvolvimento equitativo e sustentável para os estados da Amazônia, que possuem grande potencial de crescimento econômico.
— A Guiana, nossa vizinha, já se tornou uma nova Dubai com suas reservas de petróleo. Precisamos explorar nosso potencial para alcançar um desenvolvimento similar, beneficiando nosso povo e nossa economia. Essas reservas despertam o interesse do mercado internacional. É fundamental contar com a expertise da Petrobras para explorar essas áreas com tecnologia de ponta, alto desempenho e respeito ao meio ambiente — defendeu.
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