Uma parte da ponte Morandi desmoronou em Gênova, no norte da Itália, na manhã desta terça-feira (14), e deixou ao menos 11 mortos e cinco feridos graves, de acordo com fontes do Ministério do Interior citadas pela imprensa italiana.
O número de mortos ainda pode aumentar, pois as equipes de resgate trabalham no local em busca de vítimas. Mais cedo, a agência italiana Adnkronos e o jornal "Le Reppublica", citando o serviço de Emergência 118 Gênova, afirmaram que "dezenas" de pessoas tinham morrido.
O diretor da central de emergência 118 Gênova, Francesco Bermano, afirmou que várias pessoas estão sob os escombros da ponte e que feridos já foram levados para um hospital da região. Cerca de 200 agentes estão envolvidos nas operações de resgate.
100 metros de altura
A estrutura, que atravessa a cidade portuária de Gênova, estava a cerca 100 metros de altura. Ela passa por uma área densamente habitada. A maior parte do viaduto caiu no leito do córrego Polcevera, mas trechos enormes caíram nas casas, nos galpões e nas ruas abaixo.
O incidente ocorreu por volta das 11h15 (por volta de 7h15 no horário de Brasília) durante uma forte chuva que atingia a região.
Pietro M., que estava perto do local do acidente, disse à agência italiana Ansa que viu um raio atingir a ponte e que, em seguida, ela entrou em colapso. Essa informação não foi confirmada oficialmente, mas existe a possibilidade de que um problema estrutural tenha provocado o desmoronamento.
Uma testemunha descreveu uma cena "apocalíptica" ao canal Sky Italia, afirmando que nove ou dez veículos estavam em cima do viaduto quando ele desabou.
A ponte foi construída nos anos 60 e o governo tinha iniciado uma reforma na obra em 2016. Ela tem 1.182 metros de comprimento.
O ministro do transporte de Itália, Danilo Toninelli, afirmou que o colapso da ponte é "uma terrível tragédia".
As imagens impressionantes divulgadas pela imprensa italiana e as redes sociais mostram os escombros da construção, que se estenderam por cerca de cem metros.
De acordo com o jornal “La Stampa”, o colapso do viaduto atingiu o estacionamento da Ansaldo Energia, uma das principais fábricas de produção de energia da Itália. Aparentemente o local estava vazio no momento do acidente.
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