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Haddad diz que não dará indulto a Lula se for eleito presidente

Ele também falou sobre proposta de cobrar mais impostos de bancos que não baixarem juros.

18/09/2018 às 14h02 Atualizada em 18/09/2018 às 14h08
Por: Fonte: G1
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Reprodução
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O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou pela 1ª vez que não dará indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se for eleito. Lula foi condenado em 2ª instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 12 anos e 1 mês de prisão e cumpre pena em Curitiba desde 7 de abril. O PT chegou a registrar o ex-presidente como candidato, mas o nome dele foi barrado pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa. O PT substituiu, então, o nome dele pelo de Haddad em 11 de setembro.

Haddad foi questionado mais de uma vez se daria ou não o indulto. Os jornalistas citaram uma declaração do governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, que falou no último sábado (15) sobre "a certeza" de que Haddad irá assinar o indulto, no primeiro dia de mandato, se for eleito.

Na primeira vez, Haddad respondeu que Lula está trabalhando para provar que é inocente. “Lula não vai abrir mão da defesa da sua inocência. Ele é o primeiro dizer: ‘Eu não quero favor. Eu quero que os tribunais brasileiros e os fóruns internacionais reconheçam que eu fui vítima de um erro judiciário’.”

Questionado se isso, então, significava que ele não daria o indulto, Haddad afirmou que “isso não está em pauta”. O petista falou que Lula tem sido considerado, desde o primeiro julgamento, como condenado, mas que acredita na absolvição dele. "E se não for?", questionaram os jornalistas, lembrando que há apenas duas hipóteses, ser ou não inocentado.

Haddad: “Eu, como cidadão, vou me manter na campanha pela liberdade do presidente. Porque, eu li o processo, eu considero...”

Milton Jung, jornalista da CBN: “Isso o senhor disse claramente. A pergunta objetiva é o seguinte...”

Haddad: “Não. Não. A resposta é não.”

Jung: “Não ao quê?”

Haddad: “Não ao indulto.”

Impostos

Haddad também falou sobre sua proposta para "reequilibrar a carga tributária". Ele defendeu a cobrança de impostos sobre dividendos (parcela de lucros de empresas) e isentar de imposto de renda quem ganha até cinco salários mínimos. "O que nós defendemos é que os ricos, os muito ricos, voltem a pagar impostos como pagavam até 95 sobre dividendos para que a classe média e a classe trabalhadora paguem menos impostos. Então, nós teremos um reequilíbrio da carga tributária, e não um aumento dela."

"Primeiro, o que nós vamos isentar do imposto de renda? Quem ganha até cinco salários mínimos. O que nós vamos cobrar? Os dividendos, que hoje a pessoa física não paga imposto de renda, vai voltar a pagar. Gradativamente, nós vamos aumentar as alíquotas", completou.

Redução de juros bancários

O candidato disse que pretende diminuir a concentração bancária, apoiando cooperativas de credito e fintechs (startups do setor financeiro), e afirmou que, se eleito, vai dar benefícios fiscais para bancos que cobrarem juros menores ao consumidor.

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