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PM apreende fuzil AK-47 com assaltantes após ataque a empresa de valores em Ribeirão Preto, SP

Dupla que dava suporte à ação na Brink's foi baleada na troca de tiros com a PM; um dos integrantes morreu na Avenida Presidente Kennedy. Cerca de 50 homens participaram da ação.

29/10/2018 às 17h32 Atualizada em 31/10/2018 às 06h18
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Imagens de drone mostram a destruiçao na empresa Brink's após ataque.
Imagens de drone mostram a destruiçao na empresa Brink's após ataque.

A Polícia Militar apreendeu armamento de guerra com parte da quadrilha envolvida no ataque a empresa de valores Brink's na madrugada desta segunda-feira (29), em Ribeirão Preto (SP). Segundo o coronel da Polícia Militar Carlos Alberto Machado, dois fuzis, um AK-47, de fabricação russa, e um Colt M4, americano, estavam com dois olheiros do grupo – um deles foi baleado e morto no confronto que durou cerca de duas horas.

De acordo com a Polícia Militar, o homem morto a tiros é Fabio Donner Silva Martins, de 32 anos. Natural de Uberlândia (MG), ele tinha passagens por roubo de caixas eletrônicos. Um dos crimes foi praticado em Goiás, em 2015. Outros dois homens foram presos no viaduto da Rua Guadalajara, próximo à Avenida Henri Nestlé, por suspeita de integrar a quadrilha. Eles serão investigados.

A polícia informou que um segundo homem, que fazia dupla com Martins, foi baleado, mas acabou socorrido pelos comparsas e conseguiu escapar. Uma sacola deixada para trás guardava munição, armas e máscaras antigás. Eles integravam uma célula, responsável por dar suporte à ação dos criminosos dentro da empresa e bloquear a aproximação da polícia.

“Com o homem alvejado foi apreendida farta munição de fuzil, calibres nove milímetro, metralhadora ponto 50, capacete balístico, toca ninja, miguelitos para furar pneus das viaturas e colete balístico”, diz Machado.

Segundo o coronel da PM, as informações colhidas até agora vão auxiliar a investigação da Polícia Civil.

“A partir do alvejado e dos dois presos, nós podemos rastrear para ver as passagens policiais anteriores com esse mesmo mote, com o mesmo modus operandi, como também a origem desses carros, que são roubados. A Polícia Civil também participou dessa coleta de dados de informações”, afirma.

Na fuga, dez veículos, um deles com material explosivo, foram abandonados pela quadrilha na região de Serra Azul (SP). Os carros, todos blindados e sem placas, são preservados para o trabalho da polícia técnica, que busca materiais genéticos para tentar identificar os suspeitos.

Outros dois caminhões foram deixados pela quadrilha em ruas ao redor da empresa em Ribeirão Preto, que fica na Augusto Bianchi. Um deles também levava emulsão usada para as explosões. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi chamado para retirar o material.

Nove veículos foram incendiados pela quadrilha ao longo da Avenida Castelo Branco e das ruas Niterói e Guadalajara, para evitar a aproximação dos policiais.

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