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Família da Bahia aguarda há 9 meses liberação de corpo de parente; DPT diz que espera resultado de DNA

Caso acontece na cidade de Vitória da Conquista. Esposa do homem que morreu reclama da demora: 'Preciso que eles liberem esse exame para que eu possa enterrar os restos mortais dele de forma digna'.

06/02/2019 às 13h52 Atualizada em 07/02/2019 às 18h38
Por: Wesley Gomes Fonte: G1
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Uma família que mora na cidade de Vitória da Conquista, na região sudoeste da Bahia, espera há nove meses a liberação do corpo de um parente, para realizar o enterro.

Segundo a família, o corpo é de Claudionor Alves de Souza, que desapareceu em dezembro de 2017 e teve os restos mortais encontrado em abril de 2018. Desde então, o corpo está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) da cidade.

Os parentes afirmam ter certeza de que seja os restos mortais dele, porque a bicicleta que o homem usava para trabalhar na cidade como pedreiro foi localizada na mesma região.

Um mês depois do corpo ser encontrado, o DPT, entretanto, pediu à esposa e à filha de Claudionor amostras para que fosse realizado o exame de DNA e comprovar que os restos mortais são mesmo do homem.

A mulher de Claudionor, a dona de casa Lindacir Pereira, diz que já realizou todos os pedidos do DPT, mas que mesmo assim não conseguiu ainda a liberação do corpo que seria do marido.

"Ele era um pai de família, trabalhador. Eu preciso que eles liberem esse exame para que eu possa enterrar os restos mortais dele de forma digna", afirma Dona Lindaci.

Bicicleta do homem foi localizada em Vitória da Conquista — Foto: Reprodução/TV Sudoeste
Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Ela diz ainda que, além de um enterro digno, precisa do atestado de óbito do marido para ter acesso a benefícios. Dona Lindaci diz que tem problemas na coluna e princípio de diabetes, e destaca que não tem nenhuma renda atualmente.

"Não é justo os restos mortais dele ficarem jogados lá e, por causa de um exame, eu não poder enterrar. Na época, eu perguntei se poderia pagar, mas disseram que não poderiam liberar o material, que era coisa do Estado. Então tem que ficar até dez anos? Eu não acho certo não", diz.

O DPT em Salvador informou que o corpo está sob a guarda do DPT, esperando o resultado do exame de DNA para confirmar a identidade da vítima e que, pela complexidade da demanda, o DNA requer um maior prazo para conclusão. Por isso, conforme o órgão, não é possível estabelecer uma previsão para a liberação do corpo.

 
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