Vinte e cinco pessoas morreram na Bahia este ano com algum tipo de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O dado foi divulgado nesta quinta-feira (23), pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) e corresponde a semana epidemiológica 21, com dados levantados até 22 de maio.
Entre os 417 municípios baianos, 55 registraram casos de SRAG. O município com maior registro foi Salvador, com 297 casos, o que equivale a 63,6% do total de casos notificados no estado. A capital baiana também teve o maior número de óbitos, com 17 casos.
Em toda a Bahia foram 467 casos de síndrome, 48 confirmados para Influenza, 55 por outros vírus respiratórios, 128 com amostras negativas e 236 casos estão em investigação.
Conforme registrado no boletim, dos 48 casos confirmados para Influenza, 24 foram ocasionados pelo vírus Influenza A H1N1, 18 pelo vírus Influenza A H3N2 sazonal, um Influenza A não subtipado e cinco por Influenza B.
Foram identificados outros vírus respiratórios dentre as amostras positivas dos casos investigados: Vírus Sincicial Respiratório (22), Parainfluenza1 (2), Parainfluenza3 (4), Adenovírus (3) e Metapneumovírus (24).
De acordo com o boletim da Sesab, dos 25 óbitos, quatro foram por H1N1, três por Influenza H3N2, um por Parainfluenza I, três óbitos estão sendo investigados e em 14 óbitos não houve identificação de vírus.
Os casos de síndrome respiratória por H1N1 ocorreram com maior incidência na faixa etária de 50 a 59 anos (0,4 por 100 mil hab.), e a maior letalidade foi registrada no grupo de menores de 2 anos e 2 a 4 anos.
Os 467 casos notificados representam redução de 63,25% em relação aos dados do mesmo período de 2018.
No ano passado, nos meses do primeiro semestre, foram notificados 1.271 casos e 116 óbitos de SRAG. Foram confirmados 306 casos e 37 óbitos por Influenza, dentre eles Influenza A H1N1 (225 casos e 27 óbitos), Influenza A H3N2 Sazonal (36 casos e 05 óbitos), Influenza A não subtipado (11 casos e 01 óbito) e Influenza B (34 casos e 04 óbitos).
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