Lesões nas córneas e perda de visão podem aumentar no período junino. Isso porque, com os festejos e costumes do período, a população fica mais exposta à fumaça, faíscas de fogueira e de fogos de artifício – elementos que podem comprometer a saúde ocular. Por isso, o médico oftalmologista do DayHORC, Marcos Vale, alerta a população sobre cuidados preventivos, como evitar locais com muita poluição e ter cautela ao manusear produtos explosivos.
De acordo com o médico, um dos problemas mais frequentes é o contato dos olhos com fragmentos provenientes da queima de fogueiras e da exposição à fumaça, que provocam sensação de areia e lacrimejamento. “Essas partículas podem ainda causar lesões na córnea ou aderirem a parte interna das pálpebras, gerando dor e vermelhidão”, explica. É comum também ocorrer irritação nos olhos, com sintomas semelhantes à conjuntivite, tais como ardor e fotofobia, mas que não causam sequelas.
Já dentre os acidentes oculares mais preocupantes, e com maior gravidade, estão as queimaduras nos olhos. “A depender da extensão, o paciente pode ter a visão comprometida de forma irreversível”, alerta Marcos Vale.
Atendimento imediato
Soluções caseiras podem ajudar a melhorar leves incômodos, como o uso de soro fisiológico e a higienização dos olhos em água corrente. Mas, em casos de acidentes, como explosão e sintomas persistentes de embaçamento, dificuldade para enxergar, dores ou irritação, é preciso buscar o serviço de emergência 24 horas, de imediato, para que sejam adotados os tratamentos adequados para cada situação. O médico alerta ainda para os riscos da automedicação, como o uso de colírios e pomadas, pois podem agravar os sintomas.
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