Criada em fevereiro deste ano, a comissão especial de Barragens da Assembleia Legislativa da Bahia está tendo dificuldade de fazer a fiscalização destes equipamentos, por falta de apoio da própria Assembleia e do governo do estado. Quem afirma é o presidente da comissão de barragens, o deputado estadual Eduardo Alencar.
Segundo ele, a comissão de barragens não tem nenhuma estrutura que dê condições de fazer um trabalho de inspeções nas barragens da Bahia, que são mais de 400. “O Inema classificou as dez barragens que mereciam mais atenção e que foram fiscalizadas pela comissão do meio ambiente do deputado José de Arimateia, não pela nossa comissão, porque nós não tínhamos uma estrutura humana, como um engenheiro, que fosse específico para barragens e entendesse dos projetos. Nós solicitamos ao governo do estado que nos fornecesse a estrutura”, afirmou o deputado.
De acordo com Eduardo Alencar, apesar da sua criação, a comissão ainda não tem nenhum diagnóstico e precisa de apoio humano.
“São técnicos, que entendam da estrutura das barragens que foram construídas na nossa Bahia, pois são barragens antigas e muitas delas hoje já estão superadas, construídas há muitos anos sem a menor condição técnica, como a barragem do Quati, que não tinha a menor estrutura para suportar aquela quantidade de água. Então tem que ter uma parceria com a Assembleia, através do seu presidente, fornecendo a estrutura, e o governo do estado autorizando e determinando que os órgãos de fiscalização trabalhem em parceria com a Assembleia Legislativa”, declarou.
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