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Idosa com AVC não consegue regulação para o HGCA e hospital culpa superlotação

A nora da paciente, a operadora de telemarketing Laize Lima, fez um apelo para conseguir a transferência.

26/08/2019 às 10h44 Atualizada em 26/08/2019 às 10h46
Por: Wesley Gomes Fonte: Acorda cidade
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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Internada desde a última quinta-feira (22), na policlínica do bairro Rua Nova, por conta de um AVC, a idosa Neusa Gomes, de 79 anos, está com dificuldade de conseguir uma regulação para Hospital Geral Clériston Andrade, a fim de passar por uma tomografia computadorizada.

A nora da paciente, a operadora de telemarketing Laize Lima, fez um apelo para conseguir a transferência.

“Os médicos informaram que tem que ser realizada urgente a tomografia para avaliar o grau em que se encontra, porém fomos informados que não tem como ser realizada a transferência, pois o Clériston não tem vaga. Temos que aguardar, sem uma data específica, e a família fica com medo de que ocorra alguma sequela devido à espera dessa regulação. Caso agrave a situação não tem como dar o devido suporte. Está sendo um descaso, queremos uma solução”, afirmou.

O diretor do HGCA, José Carlos Pitangueira, informou em entrevista ao Acorda Cidade que a unidade de saúde está superlotada, sobretudo devido à sobrecarga de pacientes do final de semana, mas que buscará realizar o atendimento da paciente assim que surgir uma vaga.

“Num lugar onde tem 13 vagas, tem 42 pacientes, a outra sala tem 28, mulheres e homens. Nós estamos tentando trazer dona Neuza desde a semana passada, mas não conseguimos”, afirmou Pitangueira.

Ele questionou ainda por que a prefeitura não encaminhou a paciente para realizar o exame no HIEF. “Tomografia, a prefeitura tem contrato. Ela tira da policlínica, faz e retorna. Se tiver algum problema mais sério traz pra o HGCA”, declarou. 

Ele ressaltou também que somente no final de semana, foram 96 pacientes atendidos na clínica médica. Além disso, foram registradas 14 entradas na emergência por acidentes de moto e 9 por armas de fogo. “Não podemos ficar sozinhos no final de semana atendendo tanta gente”. 

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