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Diretoria do Fluminense de Feira negocia contratação de Bruno, ex-goleiro do Flamengo

O diretor do Flu de Feira, Deputado Pastor Tom, confirmou a negociação ao repórter Paulo José do Acorda Cidade.

03/01/2020 às 14h36
Por: Wesley Gomes Fonte: Acorda cidade
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Reprodução
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A diretoria do Fluminense de Feira está negociando a contratação do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, de 35 anos, que está em regime semiaberto desde julho de 2019, quase nove anos após a morte da modelo Elizia Samúdio em 2010. Bruno foi condenado a 20 anos e nove meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver, e ganhou direito ao benefício após ter cumprido o tempo necessário para progressão da pena.

O presidente do Flu de Feira, Deputado Pastor Tom, confirmou a negociação ao repórter Paulo José do Acorda Cidade e informou que alguns empresários da cidade gostaram da ideia de trazê-lo para disputar o campeonato baiano 2020.

Questionado sobre a repercussão negativa que a possível contratação possa gerar, o presidente respondeu falando sobre perdão.

“Acho ele um grande goleiro. Vejo o governo o tempo todo investido para ressocializar o ser humano que um dia foi envolvido em um crime, que está arrependido e quer voltar para a sociedade, então não vou condenar ninguém. Não somos melhores que ninguém, o mundo gira, a vida é igual a uma roda gigante. Estamos analisando a contratação com calma, com clareza e dando certo anuncio a todos vocês. Não somos o dono da verdade. Quem somos nós para não perdoá-lo. Se ele vier para defender o clube com muita determinação não vejo motivo nenhum para não aceita-lo. Vamos perdoar”, declarou. 

Ainda segundo o deputado estadual, Bruno tem o desejo de jogar fora do sudeste. 

O clube mineiro Poços de Caldas foi o último time em que o goleiro trabalhou. A contratação durou cerca de dois meses e apenas 45 minutos de jogo. O contrato dele com o time foi rescindido em comum acordo. Segundo o presidente do clube, Paulo César Silva, o contrato não era viável para nenhuma das partes envolvidas. Bruno tinha um salário incompatível com a realidade do Poços de Caldas e estava com salários atrasados.

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