O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília enviou nesta quinta-feira à Justiça um novo pedido de prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dia após a decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) ter convertido a detenção dele em domiciliar.
O MPF apresentou novos elementos para que a Justiça reverta a decisão. Um dos elementos é o depoimento recente prestado pelo empresário Lúcio Funaro em que indica que o ex-ministro praticou o crime de exploração de prestígio ao supostamente ter exercido influência criminosa sobre o Poder Judiciário.
Há também, segundo o MP, outras provas que apontam que Geddel estaria agindo para impedir a delação de Funaro.