As polícias Civil e Penal da Bahia iniciaram nesta segunda-feira (27) uma paralisação de 48 horas, que foi definida em uma assembleia realizada no último dia 21. De acordo com Joseval Costa, que é um dos diretores do Sindipoc, a paralisação é em protesto a reforma previdenciária feita pelo governo do estado, Rui Costa.
“O governo do estado vem fazendo uma reforma previdenciária e também contrapondo a emenda constitucional 103/2019 que estabelece um prazo máximo de dois anos para que os entes federativos como o estado e os municípios se adéquem ao sistema nessa nova reforma. Fomos pegos de surpresa, pois o governador não vem discutindo com os servidores públicos de uma forma geral e isso vem impactando para os servidores”, afirmou.
Segundo ele, o servidor público da polícia civil e penal, pela natureza da sua atividade, tem uma lei específica que dá um tratamento diferenciado, pois é uma atividade de risco, e o governo do estado não está levando isso em consideração.
“O governo está tratando o servidor da Polícia Civil e Penal de forma geral. Nós não queríamos chegar a esse ponto, mas estamos tendo uma dificuldade muito grande, pois o governo não dialoga com as categorias. Se não tiver nenhuma solução, a categoria pode aderir a uma greve”, afirmou.
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