Na manhã desta sexta-feira (3) foram retomadas as buscas das cinco pessoas desaparecidas no Rio Paraguaçu.
A pequena embarcação teria virado ainda na tarde de ontem e, devido ao tempo passado desde o acidente, os familiares têm poucas esperanças de encontrá-los vivos. "O menino de três anos mesmo não sabe nadar, enquanto as outras devido às circunstâncias dificilmente conseguiriam também", contou um primo das vítimas.
Após procurarem durante todo o dia de ontem (2), as equipes suspenderam as buscas no final da tarde. Ontem, os bombeiros conseguiram localizar alguns pertences, que podem ser das vítimas. Um helicóptero do Graer chegou a sobrevoar o local também no final da tarde, a procura das vítimas.
A ação é realizada por bombeiros mergulhadores, uma equipe náutica do 13° Grupamento de Bombeiros Militar (13°GBM/Gmar) e o apoio do 2°GBM. Eles também contaram com a ajuda de parentes e amigos da família, que pegaram os próprios barcos para auxiliar nas buscas.
Ao todo, seis pessoas estavam no barco na hora do acidente. O pescador Paulo Roberto, que é avô de três crianças e pai de outra vítima, conseguiu chegar às margens do rio após o barco virar e pedir socorro. As crianças desaparecidas têm idade de 3 a 11 anos. O adulto é um pescador amigo da família de cerca de 50 anos.
As crianças estavam na residência de um familiar em Santo Estêvão e durante o retorno para casa em Tupuaçu, sofreram o acidente.
“Está sendo muito duro para nós, é difícil perder tanta gente da família de uma vez só. O pai que conseguiu sair do barco ao virar, está a base de remédios”, disse ao Correio, Ivani dos Santos Silva, tia das vítimas.
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