O secretário de educação do Paraná, Renato Feder, afirmou, neste domingo (5), que decidiu declinar o convite para comandar o Ministério da Educação (MEC). Em postagem nas redes sociais, ele disse que foi chamado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na quinta-feira (2) para assumir a pasta, mas rejeitou assumir o cargo.
"Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação", escreveu Feder.
O nome do secretário era dado como certo para assumir o cargo desde sexta-feira (3). Porém, segundo o jornal O Globo, Feder ficou incomodado com a postura de Bolsonaro após o vazamento de sua escolha para o MEC, se irritando com o fato do presidente não ter se posicionado após ele ser fritado na internet.
Desde que a notícia do convite veio à tona, alas ligadas a Olavo de Carvalho e aos militares no governo pressionam o presidente a reverter a ideia. Feder então foi atacado na web e, sábado (4), a hashtag #FederNaoBolsonaro foi o assunto mais comentado nas redes sociais. De acordo com O Globo, a falta de posicionamento de Bolsonaro após o caso foi considerada "desrespeitosa" pelo secretário.
O presidente, porém, já tinha desistido de Feder antes mesmo dele rejeitar o cargo. Segundo o blog de Ana Flor, no G1, após ouvir as críticas de seus grupos de apoio, Bolsonaro estaria procurando outro nome para comandar o Ministério da Educação - e já teria até avisado a alguns parlamentares que o nome do secretário estava "fora".
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