Servidores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), iniciaram uma paralisação das atividades na manhã desta segunda-feira (24) para reivindicar direitos. Entre a pauta de reivindicações a categoria pede o reajuste linear, progressão de carreira, além do pagamento da insalubridade.
Daiane Alcântara, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau (Sintest - BA), explicou que 32 servidores auxiliares estão trabalhando sem ser enquadrados no plano de carreira. Segundo ela, os trabalhadores têm uma pauta com o governo do estado e também com a administração da universidade.
“Por exemplo, nós temos um projeto para a construção de um restaurante self service para os trabalhadores e que a reitoria sinalizou só construir e só entregar esse projeto em 2019. Temos também a creche que está fechada e a administração não tomou nenhum posicionamento. Não fez nenhuma nota oficial para dar alguma sugestão, dar algum tipo de cobertura a esses pais e mães que ficaram sem essa creche. Nós somos servidores públicos, trabalhamos na universidade e pagamos nossa própria água porque a universidade nem água para esses trabalhadores oferece. É muito complicada a situação que os servidores técnicos, auxiliares, e analistas universitários se encontram na Uefs”, afirmou.
A paralisação prossegue até esta sexta-feira e cerca de 700 servidores da Uefs e de 29 departamentos da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) também aderiram ao movimento com suas reivindicações.
“Esperamos não precisar alongar para realmente ver se o governo do estado e a administração sinalizam algum tipo de diálogo para atender a esses pontos de pauta. Pararam todos os serviços administrativos, referentes a matrícula, encaminhamento de documentação. O o dia a dia da universidade em relação às atividades administrativas que a gente executa”, salientou Daiana.
Como forma de chamar a atenção para a paralisação servidores bloquearam a entrada da universidade, só liberando a passagem a cada 30 minutos. Eles denominaram essa ação como operação tartaruga, que para eles, representa de forma crítica e bem humorada a forma como o governo a administração da Uefs tratam a pauta de reivindicações.
“É como se tivessem contratado uma tartaruga para encaminhar as nossas questões”, finalizou a sindicalista.
Mín. 20° Máx. 28°