Por Ravi Gama
Já faz um tempo que atuo na área de gestão e inovação, ajudando empreendedores a construírem e consolidarem as suas startups. Acompanho de perto todo o processo de crescimento dos negócios e, inclusive, há uns anos, tive a honra de trabalhar como Diretor do Founder Institute em Londrina (PR) e Maringá (PR), além de ser mentor da mesma empresa em São Paulo (SP) e Curitiba (PR). Trazendo todas as experiências e conhecimentos comigo, agora, estou à frente de um grande projeto que já se tornou realidade: o InovaHub, a primeira aceleradora digital do Brasil.
E quando falamos sobre aceleração, muitas dúvidas surgem: Como funciona esse processo? Quais são as vantagens oferecidas para as startups? Realmente, vale a pena investir em um programa de aceleração?
Antes de responder a essas perguntas, é importante saber que o principal objetivo de uma aceleradora de negócios é ajudar no crescimento das startups para, posteriormente, se tornarem alvos de investimentos. E, para isso, os programas entregam mentorias, financiabilidade de valor e promovem a conexão entre a startup e uma grande corporação para fomentar a aquisição de capital. É um trabalho realizado de maneira rápida e atende desde empresas que ainda estão em estágio embrionários até as que estão testando seus produtos/serviços no mercado ou as que já possuem clientes, mas querem expandir.
O processo de aceleração pode ser dividido em três fases:
A fase 1 se resume a uma metodologia aplicada com o intuito de acelerar as empresas que ainda estão iniciando no mercado. Nesse sentido, a aceleradora tira as ideias do papel e começa a moldá-las.
Já a fase 2 é a etapa em que a ideia está pronta e iniciam-se os testes do produto ou serviço. É quando começamos a fazer os testes com o público e analisar qual modelo de cobrança será o mais viável para o cliente.
Na última e terceira fase, a startup já possui o seu produto finalizado e basta inseri-lo no mercado. Aqui, focamos em escalar esse produto, levar para cada vez mais clientes e, assim, conseguir expandir o negócio.
Vale lembrar que a captação de recursos acontece durante qualquer uma dessas fases. Isso significa que o retorno financeiro não ocorre somente no final do processo de aceleração e sim, durante todo o percurso.
Além de toda essa curadoria feita para avançar a startup de maneira rápida, no InovaHub, nós estamos trazendo algumas novidades que vão complementar e contribuir ainda mais para o engajamento das empresas. Nós contaremos com um modelo de trabalho híbrido, oferecendo uma estrutura virtual e também física, que, juntas, vão proporcionar maiores conexões, conhecimentos e transformações de negócios.
Na plataforma on-line, o empreendedor tem acesso a todos os conteúdos de aceleração e mentorias. Ele também pode assistir a aulas gravadas por especialistas, interagir com os 25 mentores que compõem a equipe do InovaHub, interagir com outros empreendedores e trocar experiências. O espaço virtual traz praticidade para o dia a dia, dando a oportunidade de o empreendedor acessar de qualquer lugar do mundo.
Para somar a esse processo da aceleradora, o InovaHub também vai contar com uma entrega de espaço físico, seguindo o modelo de CoXP (Co Experience Space), que basicamente vai proporcionar um ambiente para criação de mentorias, insights e, principalmente, uma experiência de contato entre empreendedores. A proposta é ser um ecossistema de startups para criar conexões e networking.
Com toda essa estrutura, a ideia é dar mais força à aceleração dos negócios e realmente fomentar essa área que cresce cada dia mais, impulsionando startups e contribuindo para o desenvolvimento do empreendedorismo e econômico no país.
Ravi Gama está à frente da nova aceleradora InovaHub, é fundador de três empresas nos segmentos de Administração, RH e Private Equity, co-fundador da 2Find e especialista em Gestão, Inovação, Investimentos e Tecnologia.
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